E está tudo dito acerca deste domingo!
Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas
domingo, 31 de maio de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
#darmúsicaaosdiasdasemana - sábado
Já cheira a Verão, sunsets, gins e noites quentes que nunca mais acabam.
#darmúsicaaosdiasdasemana - 6.ªfeira
Era tudo o que me apetecia hoje...
(o sono ontem já era tanto que ficou nos rascunhos em vez de ter sido publicado)
quinta-feira, 28 de maio de 2015
#darmúsicaaosdiasdasemana - 5.ª feira
Estou exausta!!! Só quero cama, descanso e boa vida... ah, não, espera! Ainda te falta mais um dia de formação e materiais para preparar para pôr aquela gente a trabalhar, rever um artigo e transcrever uma entrevista... hummm tá certo....
quarta-feira, 27 de maio de 2015
#darmúsicaaosdiasdasemana - 4.ªfeira
Meio da semana. Aquele dia em que o desgaste dos horários loucos e do trabalho já apertam, mas o cheirinho a fim de semana já se começa a sentir.
É, portanto, dia de recarregar baterias com musiquinha que me deixe bem disposta.
Sinto-me insultada na minha profissão!
Eu sou uma adepta das novas tecnologias e desde há um ano para cá que tenho estado atenta à investigação que se tem feito sobre o uso de aplicações na área da saúde, principalmente, na área da mudança de comportamentos e adoção de um estilo de vida saudável. Há resultados realmente bons, por exemplo, no campo do combate à obesidade infantil com crianças e adolescentes a aumentarem a ingestão de fruta, água e legumes e a praticarem mais exercício físico diariamente. No entanto, estas aplicações servem de apoio a uma intervenção e nunca sequer se equaciona a questão das mesmas virem a constituir-se como a intervenção por si mesma. O contacto humano e o desenvolvimento de uma boa relação terapêutica são fundamentais para que, inclusivamente, a pessoa se sinta motivada a usar a aplicação.
Pois que me vem este engravatado com ar pimpão de quem acha que inventou a roda, anunciar uma das maiores barbaridades que ouvi na minha profissão nos últimos tempos! Estou ansiosamente à espera da justificação do Sr. Paulo Macedo à Ordem dos Psicólogos, a qual afirma em comunicado, ter sido apanhada de surpresa por tal espasmo de idiotice.
Vejamos:
1) É certo que os smartphones vieram para ficar. Mais de metade da população portuguesa, a partir dos 10 anos de idade, já usa smartphones, o que se traduz igualmente nas vendas dos mesmos aparelhos, com um aumento, em 2014, de 24% em relação ao ano anterior (Fonte: IDC e Jornal de Notícias). No entanto, é preciso que se saliente que a faixa etária com maior utilização destes aparelhos é de 15-24 anos, o que em nada corresponde à faixa etária que maioritariamente utiliza os Cuidados de Saúde Primários no SNS. Além do mais, não basta só ter um smartphone. É preciso perceber que utilização é que as pessoas fazem deste tipo de aparelhos. Um estudo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto revela que a pesquisa de informação na internet aumentou com estes aparelhos, mas que a maioria ainda usava os smartphones somente para fazer chamadas e enviar mensagens. Portanto, o uso de aplicações ainda passa ao lado de muita gente.
2) Atualmente, muitos dos problemas de depressão advêm das dificuldades económicas que se fazem sentir. Ora bem, se as pessoas mal têm dinheiro para pagar as contas na farmácia, renda da casa ou mesmo para se alimentarem, comprar um smartphone estará, sem dúvida, na lista de prioridades destas pessoas. Também aqui se vê o ridículo desta medida: para que seja implementada é necessário que haja condições para a mesma acontecer. Ora, não me parece que um SNS que mal consegue sobreviver, vá começar por aí a distribuir smartphones a todos os deprimidos que aparecem no sistema. Ou será que também vão passar a ser comparticipados? E porque não passarem a ser vendidos nas farmácias?
3) De acordo com o que pude ler até ao momento, parece que esta maravilha será "prescrita" pelos médicos de família (já agora, o que tem a Ordem dos Médicos também a dizer sobre isto) e posteriormente monitorizada pelos mesmos, ou por enfermeiros ou por psicólogos (ai sim?!). Ora bem, eu não tirei medicina e portanto não me meto no trabalho dos senhores doutores. De maneira que fico extremamente contente por, mais uma vez, ver aquilo que deveria ser o meu trabalho e para o qual andei 5 anos a estudar (já agora numa instituição pública, tendo por isso o estado contribuído para a minha formação), ser substituído por outra profissão que está sem dúvida preparada para fazer psicoterapia. É que eu nem percebo porque é que ainda existe o curso de psicologia ou uma Ordem de Psicólogos Portugueses se, pelos visto, existem outros profissionais perfeitamente capazes de fazer o nosso trabalho. Além do mais, estes mesmos médicos de família que se encontram perdidos entre SAMs e afins vão, sem dúvida, ser adeptos ferverosos da prescrição de aplicações de telemóveis. E já agora, mais quantas horas de trabalho serão acrescentadas ao horário dos profissionais de saúde para poderem monitorizar os seus doentes? É que parece-me tremendamente desagradável estar na consulta de planeamento familiar de perna aberta para ver se está tudo bem com a minha saúde genital e de repente ter o senhor doutor a dizer "olhe aguente aí mais um bocadinho que tenho uma mensagem de um deprimido a dizer que se vai matar".
4) Gostava mesmo muito que este senhor me explicasse esta coisa dos módulos e que me demonstrasse a evidência científica dos mesmos, quer em termos de eficácia, quer em termos do tempo de duração dos mesmos. É que "tratar" uma depressão em dois meses parece-me algo realmente prático, mecânico e económico! É que se este senhor descobriu a fórmula mágica da intervenção na depressão eu gostaria muito que ele a partilhasse com o mundo. Além de que, agrada-me a ideia de ver os deprimidos tratados que nem "carne para canhão", num sistema redutor das especificidades de cada doente. E depois venham-me falar de desumanização e despersonalização dos cuidados de saúde...
5) Fico também curiosa como é que esta aplicação consegue resolver o problema da ideação suicída, muito característica na depressão. "Já tomou a sua medicação hoje?" "Sim, sim, acabei de tomar 20 comprimidos da embalagem que o Sôtôr me indicou, portanto se eu não responder à aplicação nos próximos tempos é porque se calhar fui só ali morrer um bocadinho e já venho". E porque uma aplicação vem sem dúvida combater o isolamento social, igualmente característico nestes doentes. E em oito semana vai realmente devolver o sentido e objetivos de vida à pessoa e transformar radicalmente a sua vida. "Parabéns! Passou positivamente em todos os módulos. Deixou de ser deprimido. Já pode dar descanso ao seu novo amigo virtual e passar a viver."
6) Por fim... e no meio disto tudo, o que é que acontece a todos os outros que também sofrem de perturbações mentais, como a ansiedade? Ou perturbações de somatização? Ou perturbações aditivas??? E é com estas medidas que o nosso governo quer diminuir o desemprego? Arranjem-me já um smartphone, que eu vou deprimir, mas não se preocupem que daqui a oito semanas estou fina e fresca quem nem uma alface.
terça-feira, 26 de maio de 2015
Desafio #darmúsicaaosdiasdasemana - 3.ªfeira
Apesar de já ter acabado o curso há 6 anos, ainda continuo muito ligada ao mundo universitário. Como tal é impossível não me lembrar das famosas "Noites RUM", no Bar Académico da UMinho. Eram noites de música mais alternativa, mas que, até à entrada do processo de Bolonha e à chegada da crise, enchiam a casa e motivavam muitas saídas à noite, muitos copos e muita dança. Tenho dificuldade em escolher uma única música que represente estas noite de maneira que deixo aqui ficar aquelas que imediatamente, após os primeiros acordes, me transportam para os 18/20 anos!
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Desafio #darmúsicaaosdiasdasemana
Segunda, terça quarta, quinta... que música associamos a cada dia da semana? Segunda é mais rock ou uma daquelas músicas bem lamechas? E a terça? Hoje acordei a fazer esta pergunta a mim mesma e daí surgiu este desafio que postei logo no face, mas que só agora tive tempo de colocar aqui.
A ideia é pensarem na música que melhor representa para vocês o dia da semana em que se encontram. Desafiem amigos também ou outros bloggers. O que dizem? Bora lá dar música aos dias da semana??
Tal como já aqui disse muitas vezes, ao contrário da maioria das pesoas, eu gosto das segundas feiras. Representa um novo começo, uma nova semana, novas oportunidades, novas surpresas. Para mim marca muito do ritmo do resto da semana e por isso gosto de atacá-la com entusiasmo. Fica, assim, a minha escolha que reflete bem o sentimento eletrizante que tenho pelas segundas feiras.
Monday... let's attack the day with enthusiasm
E o globo vai para...
Inês Castelo-Branco
Adorei!! Tão bom que até merece duas fotos!
E é coisinha de me ter inspirado para o casório que tenho este ano.
Oceana Basílio
O segundo que me deslumbrou logo à primeira. Adoro a cor e o "exagero" do vestido. A noite é de isso mesmo.
A Julinha estava de um bom gosto e requinte mesmo de louvar. A melhor que por lá andava para a faixa etária dela. Gostei mesmo muito.
De resto não houve assim nenhum que me chamasse verdadeiramente a atenção. Mas ficam aqui outras amostras que até poderia considerar.
Catarina Morazzo
Gostei muito do cabelo. O vestido em si, é bonito e gosto de ver, mas para a parte da saia escolheria um tecido mais delicado, fluido e suave... e que não se encolhesse.
Raquel Strada
Gosto do modelo mas mudava-lhe a cor.
Ana Marques e Iva Lamarão
Gostei também muito de ambos pelo brilho. Acho que se adequava à noite.
Joana Seixas
Gostava mesmo muito de encontrar uma fotografia melhor e mais completa deste vestido. Deixou-me curiosa.
Luisa Barbosa
Não faço ideia quem é a senhora, mas gostei.
Bárbara Taborda
A mostrar que uma grávida também pode ser elegante e chique mesmo com barrigão!
Anda por lá outra grávdia, que também não sei quem é, mas essa estava realmente desarranjada.
domingo, 24 de maio de 2015
Bom fim de semana
Tenho em mim uma enorme vontade de viver, uma ânsia e energia enormes que em nada se coadunam com o meu local de residência atual, com os supostos amigos que tenho por cá e com a mentalidade que aqui prevalece. Eles acham que eu sou louca. Eu acho que loucos são eles por se conformarem, por viverem uma vida bem mais pequena do que aquilo que são capazes de viver , por acharem que é assim que tem de ser, que faz parte da vida de adulto, que é aquilo que devem fazer, por viverem uma vida no medo. Converteram-se naquilo que diziam não querer fazer parte. Tornaram se banais. E eu virei aberração.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
O dia de hoje ficará para a história...
... como o dia em que me iniciei nos burpees.
20 x 4 sets...
seguidos disto...
E disto...
... e disto...
... e mais uma data de pancada nas perninhas e bracinhos...
Resultado:
Vou ali morrer um bocadinho e já volto!
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Estou a transbordar de vida!
Entre trabalho (muito), diversão, treinos e família , sim estou viva e mais que viva!
Assim que puder dou mais notícias!
quarta-feira, 13 de maio de 2015
O Jamie pede ajuda e a gente dá!
Que o Jamie Oliver é um fofinho já toda a gente sabe.
E também já toda a gente sabe que ele é um homem de causas e que agarrou a ferro e fogo esta luta contra a obesidade infantil. Luta difícil, a qual partilho no meu local de trabalho e investigação científica.
O que nem toda a gente (ainda) sabe é que o Jamie fofinho está a fazer uma petição mundial para obrigar os governos do mundo inteiro a regulamentarem o acesso a comida saudável nas escolas.
Pelas crianças de agora, que serão os adultos do futuro, bora lá ajudar?
O Jamie agradece e não custa nada, nadinha!
Ah! E já agora ajudem a divulgar faxabor!
terça-feira, 12 de maio de 2015
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Ganhei um andar novo...
Comecei com uma nova sessão de treinos de localizada no ginásio...
agachamentos com 10kgs de peso na barra só para começar...
Seguiu-se mais meia hora de pancada da grossa...
Imaginem como foi caminhar, subir e descer escadas e baixar-me durante o fim de semana... aiiiii
sábado, 9 de maio de 2015
Perdermo-nos não tem de ser necessariamente mau
"There can be beauty in getting lost. Sometimes we have to get lost to find each other. And sometimes we find each other, only to get lost all over again. You can't always control it, the thing that's going to set you adrift. And as you stand there on the front porch, staring at the life you're about to leave behind, you have to accept it's gone, it's lost, just like you. All you can do now is stand very still, breathe in the moment, and try to be open to wherever the wind's going to take you next." by Meredith Grey, Season 11, Ep 1.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Das maiores perdas dos últimos tempos...
Ainda há pouco tempo falei disto, mas hoje assumo-o como facto na minha vida. Perdi a minha melhor amiga. Ou melhor, ela é que me perdeu a mim. É triste, mas é verdade. Não posso atribuir este "estatuto" a alguém que demonstra estar demasiado centrada na vida dela, não tem uma único gesto de preocupação para comigo, que não sabe de nada do que se passa na minha vida há bem mais de um ano, que me julga e se acha superior e melhor do que eu. Não tolero isso a ninguém e sinto que com ela já tenho tolerado demasiado só por ser quem é.
O mesmo se passa com uma outra amiga de infância e do mesmo grupo. Temos todas a mesma idade, crescemos juntas, mas seguimos caminhos diferentes. Temos ideias diferentes acerca da vida. Elas mantém-se juntas, seguiram ideias semelhantes. Eu sempre fui a mais independente e diferente e lamento mesmo muito que coisas tão mesquinhas tenham criado semelhante abismo entre nós. Elas sempre foram uma espécie de abrigo, representavam o meu lado mais calmo... mas tenho que admitir para mim mesma que as coisas mudaram imenso nos últimos tempos ao ponto de não me identificar com elas... Depois de tantas tentativas de aproximação e de explicar o que andava a sentir, está tudo na mesma. E o que mais lamento é o facto delas não perceberem que eu não estou bem com elas, de não perceberem (ou fingirem não perceber ou não quererem perceber) que eu já não pertenço ali.
O TDB lá do ginásio
Há por aí alguém que ainda se lembre desta célebre novela brasileira, a "Malhação", que deu origem, posteriormente, à "New Wave", e que funcionou como a inspiração para algo bem mais rasco em Portugal chamado "Morangos com Açúcar???
Algures entre a Malhação e a New Wave surgiu uma expressão muito conhecida na altura para descrever os moços com tudo no sítio e lindos de morrer: eram os TDB - Tudo De Bom.
Há no meu ginásio um TDB que é somente um dos instrutores de musculação a tempo inteiro e ao que parece agora também vai começar a dar umas aulas de cycling... Venham elas que eu vou gostar tanto!
quinta-feira, 7 de maio de 2015
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Encontros que nos fazem pensar
Saudades, felicidade, saber que fizemos a diferença, motivação, orgulho... não consigo definir o que sinto neste momento... Encontrei por acaso uma antiga doente minha. Já não a via há dois anos... mas ela continua a ser seguida pelas minhas colegas de trabalho... Encontros destes dão sentido à minha escolha profissional... gosto muito de fazer insvestigação mas sinto realmente a falta deste contacto com as pessoas, de as ver transformarem-se de consulta para a consulta, mesmo que isso implique uma luta tremenda... mas é essa luta que motiva, que nos faz sentir orgulhosos de nós mesmos, das pessoas com quem trabalhamos e dos esforços que as pessoas fazem. Porque a medicação ajuda, mas tudo depende delas. Sinto falta deste reforço, sinto falta do brilhozinho nos olhos dos outros, sinto falta do desafio. Não fui para Psicologia porque queria ajudar os outros... fui porque queria compreender o cérebro humano e o comportamento, porque achava ter uma sensibilidade especial. Tudo se confirmou, o meu gosto pelo cérebro refletiu-se nos 18 e 20 a neurociências (sim, cheguei a tirar 20 num exame prático de neuro), área que ainda hoje me fascina mas que infelizmente tive que deixar de lado... quem sabe um dia; a minha sensibilidade refletiu-se no departamento com que comecei a trabalhei e no que se desenvolveu posteriormente: trabalhei com doentes e familiares que requerem uma sensibilidade especial. Nem todos correram bem, mas no geral conseguia lidar bem com os cenários que encontrava e sei que consegui fazer a diferença em algumas pessoas.
Às vezes lembro-me da energia daqueles tempos e pergunto-me porque não a tenho agora uma vez que pareço fazer as coisas sem vontade, apenas porque tem que ser. Hoje tive a resposta: falta-me a recompensa do brilhozinho nos olhos dos doentes para me manter a mim motivada em fazer mais e melhor. Hoje lembrei-me de como foi boa a experiencia, do que mudou em mim depois disso e do quanto eu gostava de mim naquela época. Hoje tive a noção de que gosto muito de fazer investigação, mas quero mais. Quero voltar a vibrar, quero voltar a sentir aquela energia, quero voltar aos tempos em que substituía lágrimas por sorrisos e esperanças. Quero investigação, mas também quero isto... Se há muito que acho que tenho que dar o salto... hoje isso afirmou-se ainda mais em mim. Tenho de perder o medo, procurar e avançar. Quero criar o meu espaço de trabalho. Algo que me complemente, que complemente o trabalho de investigação e que me realize. Está na hora de quebrar estas correntes que arrasto e que sinto afundarem-me diariamente. Está na hora de mudar.
terça-feira, 5 de maio de 2015
No caos das voltas da vida
"Mudou a escala na minha vida, mudou o horário e mudou o tempo que vou ter disponível para mim. É cada vez menos e já nem sei como contornar isto, e mais isto, e mais aquilo. Tanta porra de voltas sem parar. Sinto-me atordoada, confusa, baralhada das ideias, sem saber que volta hei-de dar para encontrar o meu equilíbrio e a minha alegria de viver em mais esta cambalhota que não pedi na minha vida. Sinto-me cansada, esgotada de tanto looping, de ora estar de cabeça para baixo, ora de cabeça para cima, sem poder escolher as voltas que quero dar. Fico tonta com tanto rodopiar mas quero acreditar que não vai ser mais este obstáculo que me vai fazer desistir, que vou ser capaz de dar a cambalhota da vida e voltar a ficar na vertical a olhar a vida de frente e na direcção que eu escolhi e que sei que me faz feliz "Às vezes a nossa vida é colocada de cabeça para baixo para que possamos aprender a dar a volta e a viver de cabeça para cima."
Estas palavras escritas pela AC do blog nadadecoisanenhuma são uma descrição perfeita do meu estado e vida atual. Desde há um ano para cá que não vivo em outro cenário que não seja a mudança. Já não sei mais o que fazer, só sei que me sinto confusa em relação à minha própria pessoa, em relação à minha vida e acima de tudo, sinto-me cansada. Tremendamente cansada de não ter sossego, de não ter descanso, de não ter retorno do trabalho e da luta diária, de não ter realmente alguém ao meu lado que me ajude a passar por isto, de me sentir sozinha no meio de tanta gente. Decidi colocar um stop a várias situações no final do mês de Abril, mas decidi que com o início de Maio iria dar início a uma das maiores operações stop da minha vida. Vai ser lento e progressivo. Vai trazer ainda mais mudanças. Mas não posso continuar a afundar-me, a esquecer-me do que sou, do que quero para mim e acima de tudo, não posso continuar a esquecer-me de ser feliz.
Estas palavras escritas pela AC do blog nadadecoisanenhuma são uma descrição perfeita do meu estado e vida atual. Desde há um ano para cá que não vivo em outro cenário que não seja a mudança. Já não sei mais o que fazer, só sei que me sinto confusa em relação à minha própria pessoa, em relação à minha vida e acima de tudo, sinto-me cansada. Tremendamente cansada de não ter sossego, de não ter descanso, de não ter retorno do trabalho e da luta diária, de não ter realmente alguém ao meu lado que me ajude a passar por isto, de me sentir sozinha no meio de tanta gente. Decidi colocar um stop a várias situações no final do mês de Abril, mas decidi que com o início de Maio iria dar início a uma das maiores operações stop da minha vida. Vai ser lento e progressivo. Vai trazer ainda mais mudanças. Mas não posso continuar a afundar-me, a esquecer-me do que sou, do que quero para mim e acima de tudo, não posso continuar a esquecer-me de ser feliz.
Já treinaste hoje?
Não vou ao ginásio ou faço qualquer exercício desde 5.ª feira... Hoje cheira-me que vou sair de lá toda escancarada mas novamente com tudo no sítio!
Retirado daqui
Tanta coisa para escrever, tanto por dizer...
"há momentos em que me apetece escrever tudo e não posso escrever nada. isto de um diário sem chave tem esta dificuldade. mesmo que tente escrever tudo sem escrever coisa nenhuma sentirei que ficou demasiado por dizer."
Sei que algo anda novamente muito errado comigo quando sinto esta vontade enorme em escrever, em encontrar o meu equilíbrio através da escrita, e nada acontece para além de uma paralisia ou apenas me saiem pequenos retalhos que parecem um nada num tão grande todo que anda a acontecer comigo.
Rescaldo de um fim de semana de festa
Fim de semana com feriado à sexta e ainda por cima com festival de tunas daqueles top dos tops só poderia resultar em três dias de muita festa, diversão, mas também muita confusão. Ora vejamos:
5.ª feira - noite de serenata com festa no Bar Académico
- outfit simples mas atrativo
- jantar no sítio de sempre mas com uma tremenda desilusão quanto à qualidade de outrora. Resultado: devido ao meu estômago delicado que não aguenta comidas carregadas de sal, metade do jantar em pouco tempo foi fora :/
- S.Pedro ajudou e a serenata ao ar livre rolou
- finos, finos, finos e mais finos (nota-se bem que sou do norte, não nota? :p )
- encontro e conversa com O Tal... sim porque já não falo nestas coisas há muito tempo... mas tudo a seu tempo... não me convenceu, mas fez-me esquecer o quão chateada estava com ele e perceber que todo o meu corpo treme só de o ver.
- risos e mais risos, boa disposição, reencontros e abraços calorosos
- teria sido uma noite ainda melhor se o meu telemóvel não tivesse ido parar à sanita :/ está claro que morreu pa vida e encontra-se neste momento a testar novamente a teoria do arroz enquanto elemento ressuscitador de smartphones
6.ª feira - primeiro dia de festival
- reencontro de amigas e um brinde à amizade que começou precisamente há dois anos atrás, na mesma alegria e ambiente de festa.
- outfit "arejado" e "provocador"... era uma estreia, não estava muito convencida... fiquei fã!
- porque sou daquelas que gosta de repetir erros - jantar no sitio do costume, mas desta vez cheias de pressa. Resultado: uma mega crise de estômago perante comiga novamente super salgada e cheia de gordura (e eu que tinha pedido peito de frango grelhado precisamente para ser sequinho!!) e parte do espetaculo passada na casa de banho
- E como se não bastasse, a marca oficial da cerveja no festival era Sagres, que eu somente detesto (não sou nada do norte, pois não?). Solução: Só para abrir a noite, siga beber meio copo de uma vez (porque já vão bem longe os tempos em que fazia penalties de cerveja sem dificuldade) para ver se arroto e melhoro. Dito e feito. Fiquei fina e pronta para a noite.
- Chuvinha da grossa, cabelo esticado pó teto, sapatos encharcados
- Discoteca, com antigo colega de casa a trabalhar no bar = bebidas à pala = desgraça!
- Encontros e abraços saudosos, conversas sérias em ambiente de festa e uma MC que anda sensível e frágil resultaram em algo inesperado: pela primeira vez na minha vida fiz um chorinho na noite! Solução nada eficaz: começar a pedir abraços para esconder a cara e ver se passava... qual quê??!! o povo, não sei se era devido à proximidade só me fazia confidências ao ouvido e só pioravam a coisa!
- passou, vieram mais risos, mais copos.
- Sair da discoteca às 8h com o Tal, depois de mais uma grande e boa conversa e a pedir-lhe para ele me vir salvar porque as minhas amigas estavam super chateadas e sabia que ia sobrar para mim.
Sábado
- Acordo a saber que ainda estou para as curvas e mantenho qualidades de antigamente: ressaca = 0
- Tarde de passeio no centro, comigo desligada da terra e ligada na lua...
- Dia em que me apercebo das fragilidades delas, do quanto cresci neste último ano e do quanto me orgulho disso mas que simultaneamente, especificamente neste dia, cria um afastamento em relação a elas
- Outfit de partir tudo!
- Jantar em sítio diferente, novo, acolhedor e com gerência conhecida = tratamento de luxo
- Voltamos à festa, eu mais segura do que nunca mas a não gostar do comportamento delas. Ele novamente a elogiar e a falar comigo coisas de gente grande e coisas sobre nós. Senti que disse demasiado mas fo verdadeiro... acho que paguei por isso no final da noite.
- Orgulhei-me de mim ao longo da noite, lamentei tê-las comigo. Eu fui lá para estar com os meus amigos, divertir-me e relaxar. Não fui para estar num sala diferente, com caras de amuadas, de quem não sabe dar à volta aos problemas quando o momento não é o mais adequado para os resolver.
- Chegar a casa, triste por não ter estado uma única vez com ele, por não me ter conseguido despedir e ainda ter que levar na cabeça, sentir-me incompreendida, mas porque também sei reconhecer que errei, a pedir deculpas.
Domingo
- Vir para casa chateada. Não era assim que era suposto ter vindo deste fim de semana.
- Mandar mensagem ao Tal conforme o que foi falado... ficar ainda mais chateada por ele não mostrar mudanças. Ele até pode ter dito a verdade mas não se esforça por me convencer disso.
- Chegar a casa e querer ter um espaço só para mim, poder relaxar sem me sentir culpada porque fui para a festa... mas isso é algo que simplesmente não acontece dentro destas quatro paredes...
- conclusão: era suposto estar de energias renovadas, cabeça cansada mas fresca, alegre, bem disposta e motivada. Resultado: sinto-me outra vez na m**da, dentro desta prisão sem grades de onde quero, mas não posso voar.
No entanto e apesar de tudo, digo que, em termos de organização, este deve ter sido um dos melhores festivais a fui da Tuna Universitária do Minho. Mais um que fica para a história. :)
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Sei que estou atrasada...
... espero que todos os que por aqui passam tenham tido um bom fim de semana. O meu resumiu-se a isto:
Desliguei-me do mundo digital e andei por aqui a matar saudades da terra que me é tão querida, daqueles que me são tão queridos e do espetáculo que mais uma vez deixou marcas no coração. Três dias (sim porque com serenata em véspera de feriado, o festival teve direito a dia extra!) de emoções fortes, boas e más e que me estão a dar um trabalhão psicológico para conseguir processar para mim mesma tudo quanto aconteceu. Vão haver mais novidades...
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