Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

segunda-feira, 3 de junho de 2013

The fight goes on...

2 meses. Fazem exatamente dois meses desde a última vez que estivémos juntos, desde que partiste. Depois de um primeiro mês em que me surpreendeste com a tua espontaneidade , com a tua iniciativa, com a tua vontade de partilhares comigo a felicidade da novidade de experiências num país novo, neste segundo mês mal falámos... Como é que isto aconteceu? Estarão as minhas dúvidas a apoderarem-se de mim e a afastarem-me? Sinto-me dividida. Se há uma parte em mim que sente uma necessidade enorme em falar contigo, pois sei que será o suficiente para acalmar esta ansiedade e esta angústia, há outra parte que me impele a não o fazer. Sei que posso ter forçado esta situação. É ridículo, eu sei, mas tomei a decisão de não te procurar por uns tempos ... Ficar à espera... Ver o que farias com a minha ausência. Mas na verdade eu sabia o que ia acontecer. Porque és tão desligado? Como é possível conseguires demonstrar tanta indiferença quando na verdade és tudo menos isso? Porque tenho de ser sempre eu a ir falar contigo? Resultado: um mês! um mês sem nos falarmos e o acumular de uma raiva e angústia difíceis de gerir que me levam para um mundo de pensamentos e de hipóteses quase obsessivos.

2 meses. Tal como tinhas referido mudaste de país não sem antes te despedires em grande viajando para mais um destino de sonho...Mudaste de país, mas não para aquele que era suposto ires inicialmente. Se calhar ainda vais para lá... não sei... não faço a mínima ideia do que se passa... e como eu gostava de saber!!! Como eu gostava de partilhar novamente tudo isso contigo! Não resisti e enviei-te uma mensagem... uma mensagem à qual não te prestaste a responder ... Tudo isto deixa-me confusa... Como devo interpretar estes sinais? Há em mim uma vontade inexplicável de não te deixar fugir, de continuar a acreditar, que sente que algo mais está para vir. Mas por outro lado há momentos em que uma sensação de desistência, de finitude, de ausência de futuro  fala bem mais alto... A própria decisão de não te procurar não se trata mais do que uma forma de eu provar a mim mesma que tenho razão, que isto é tudo em vão e que eu devia parar de pensar tanto em ti, parar de te ver em tudo quanto mexe e culpar-te por não vires atrás, por não teres feito o suficiente. E no entanto, parece que quanto mais me afasto mais parece que a vida me manda sinais para não o fazer. Não sou pessoa de criar expectativas. Idealizar talvez, mas não de acreditar ou esperar a concretização dessas fantasias. O que tiver de ser, será. Mas por favor volta depressa! Para o bem ou para o mal, por favor volta depressa para que tudo isto termine!



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