... poder chegar a casa e atirar-me pa cama e morrer para o mundo de tão cansada que estou! Era não querer saber da roupa molhada no saco do ginásio, da roupa que irei vestir amanhã, da lista de tarefas por fazer, dos preparativos para o Natal, do aniversário deste e daquele, das obrigações daqui e dacolá. Era não ter que falar com quem quer que seja. Era poder parar o tempo para me restabelecer destas semanas de trabalho intenso, misturadas com episódios da vida pessoal que me deixam num turbilhão de emoções. Sinto a minha cabeça a latejar de tantos pensamentos a ocorrerem a mil à hora a todo o instante Eu sei que disse que terminava tudo na sexta feira passada, mas enganei-me redondamente. Sinto uma necessidade enorme de abrandar, mas acima de tudo, sinto-me assustadíssima com o que está para vir. Umas coisas serão boas, outras menos boas, sei que são medos que me farão crescer, mas são simultanemante medos que me fazem paralizar. Conheço-me e sei que assim que traçar um plano que a perceção das coisas será outra. Mas por hoje e só hoje, só queria mesmo parar. Parar, descansar e colocar as ideias no lugar. Apercebi-me estes dias que, embora ultimamente não tenha escrito nada no blog sobre a minha luta, isto faz-me mesmo falta. Tenciono por estes dias "deitar tudo cá para fora" antes que a bolha rebente. Mas hoje, hoje era só mesmo isto: apagar, desligar o botão.
Sem comentários:
Enviar um comentário