Hoje, odeio-te! Mesmo sem dizeres nada (como habitualmente), só com a tua presença, ainda que virtual, conseguiste estragar-me um dia que tinha acabado de descrever como agradável e produtivo. Odeio-te! Odeio-te por no passado me teres apoiado quando eu mais precisei, por teres estado lá quando mais ninguém esteve, por me teres levado a acreditar novamente em mim mesma e nas minhas capacidades, por me teres feito acreditar que afinal ainda havia esperança e que era possível voltar a amar... odeio-te por me teres feito sentir especial... e, acima de tudo, especial para ti. Odeio-te por me teres levado a amar-te e depois, do nada, desapareceres como um raio, deixando apenas ruído para trás... O ruído do meu coração enraivecido contigo e comigo por ter acreditado, por me ter deixado levar para mais uma vez me sentir usada e virem à tona as inseguranças e medos do passado (e alguns até futuros). Sei que não devo, que não posso, que desde o dia que foste que luto para mudar de capítulo, mas ainda tudo à minha volta me faz pensar em ti, nos nossos momentos, nas nossas conversas. Hoje, odeio-te...
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