Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Lá vai a noiva...

Durante o almoço de hoje, eu e a minha mãe colámos a ver a reportagem da SIC sobre os casamentos e mais uma vez deu em "conversa" com tom de discussão. A minha mãe é uma romântica incurável... eu tenho momentos... mas não, nunca tive aquele sonho de menina de casar e muito menos casar de branco, pela igreja com grande festa como manda a tradição. Nunca quis isso para mim, nunca me lembro de ter sonhado com isso ou de ter desejado isso. A minha mãe simplesmente não aceita e não percebe. Não percebe que dou por melhor empregue todo o dinheiro que se poderia gastar numa viagem com o mais que tudo a Bali, Tailândia, Sydney, etc... destinos habitualmente caros e que seria muito mais enriquecedor e que poderia muito bem assinalar um ponto de viragem na relação: o morar juntos, assinar papéis no notário, etc. Não percebe que acho todo o desgaste físico e psicológico associado à organização de um grande evento uma completa perda de tempo e um motivo para discussões, stress e ansiedade. Não percebe que não sou contra quem quer fazer festa grande e com tudo a que tem direito! Isso é lá com eles. Não percebe que não sou contra todos os tipos de celebrações. Pelo contrário! Sou a favor das coisas simples. Acho que no dia em que chegar a dar esse passo (se é que algum dia vai chegar!), quero celebrá-lo, mas prefiro sem sombra de dúvidas algo muito "Sex & The City", no final do primeiro filme.


Se me perguntarem porquê? Não sei... não sei mesmo... poderá estar relacionado com o meu pavor de relacionamentos? Talvez... Com o facto de não desejar mesmo dar o prazer ao meu pai de desfilar comigo ao longo de uma passadeira vermelha até ao altar? Um talvez mais seguro... Medo do fracasso? Da festa e do casamento em si que me faça pensar que foi um desperdício tudo aquilo? Um talvez ainda maior... 

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