Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Deixas-me doente...

Eu juro que não me percebo! Devia estar fula contigo! Num único gesto deste-me todas as respostas que precisava, mas acrescentaste mais umas mil a seguir! E são tantas e tão confusas que eu nem sei por onde começar. Não páro de levantar hipóteses que me ajudem a compreender o teu comportamento. Está claro que não chego a conclusão nenhuma mas pior do que isso é a angústia em que fico de cada vez que penso se vale a pena ou não falar contigo sobre isso. Mais uma vez a tua ambivalência deixa-me sem saber o que fazer. Dizes que queres e mostras que sim, mas outras vezes tens gestos que me magoam tanto que o mais certo a fazer era abandonar-te, tratar-te com a indiferença com que às vezes me tratas, deixar-te ir e não me incomodar mais com isto. Portanto, para quê falar? Mas esta vontade de estar contigo, de te manter na minha vida, de vencer o desafio que representas para mim parece sobrepôr-se. Queria resistir, queria não te querer, queria não sentir esta raiva de mim mesma por não ser capaz de o fazer... Então, porque não falo? De que tenho medo? De ver confirmados os meus medos e receios mais intímos? Que me digas de novo que não mesmo que isso não seja coerente com o teu discurso dos últimos tempos? Que me digas que surgiu alguém? (Porque eu sei que sim, sei quem ela é e sei que é perigosa... das que joga sujo e eu não sei lidar com isso porque tal como já me disseste um dia eu sou a "miss pure of heart" e para mim ou queres ou não queres, não tenho que andar com disputas com ninguém). Estas dúvidas estão-me a matar! O que pretendo eu afinal? Esclarecer (mais uma vez) as coisas? Perceber-te? Dar-te a entender que exigo que me trates bem, que tenho limites e que tu estás a chegar ao limiar deles com esse teu jogo? Deixas-me assim tão baralhada que já nem consigo encontrar um sentido para isto... Devia estar fula contigo, mas não consigo. Apenas continuo a pensar em ti, na próxima vez que te irei ver e o que será que irá acontecer. Definitivamente, deixas-me doente!

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