Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Estás de regresso

"Até daqui a 4 meses, pode ser?" Foi assim que nos despedímos em Março, na véspera da tua partida. Apesar das incertezas, ficaram promessas e esperanças no ar.  Mas tal como previ, repetiste os erros do passado. Podes ter-me surpreendido inicialmente ao partilhares comigo o teu mundo novo, espontaneamente, sem que tenha pedido que o fizesses... Parecias estar a esforçar-te. Até que as conversas e entusiasmo inicial deram lugar ao silêncio. Três meses sem trocarmos uma única palavra, sem me responderes a um simples "olá", sem dares um único sinal de vida! A procura de respostas, deu lugar à indiferença. Tive tempo para refletir, pensar no que queria fazer. Tive tempo para colocar-te a ti e à nossa história, bem lá no fundo do iceberg. Tive tempo para lidar com a tua indiferença e aprender a fazer o mesmo em relação a ti. Fiquei bem, em paz e focada noutras coisas. E eis que do nada, próximo da data do teu regresso, começas a dar sinais subtis da tua presença! E surge, então, o momento da paralização. O momento em que acordas o monstrengo, trazendo à tona tudo quanto eu, no fundo, negava mas sabia que ainda lá estava. Uma mensagem. Alegre, desprendida, com interesse e indiferente ao silêncio, como se o tempo não tivesse passado."Chego dia 1. Gostava de te ver". Foi tudo quanto reti antes que a minha cabeça explodisse num turbilhão de pensamentos e emoções! E agora? O que queres? (O que é que EU quero??) Porque cumpriste a tua promesa?! Era melhor que não o tivesses feito!!! (Era mesmo??) Como vai ser quando nos virmos? Tento controlar-me. Mas quanto mais o tempo passa e se aproxima a hora de te ver, maior é o meu pânico. Será isto (o quê?) um final ou um início?

Que será, será; whatever will be, will be ;)


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