Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

And the mess is back!!!

Hoje, quando acordei, eis o meu primeiro pensamento do dia:


Como é que é possível??!!! Eu adoro sair à noite. Gosto de uma boa girls night, de dançar, conhecer pessoas e de vez em quando, com umas a puxar pelas outras, lá se acaba por beber mais do que a conta. Mas há noites que apesar de já se adivinharem caóticas (no bom sentido do divertimento e em que já se sabe que vão haver copos a mais), acabam por se revelar um caos ao quadrado!!!! E então, se se juntar surpresas e encontros inesperados, temos caos ao cubo e a triplicar!!!

Ontem era noite académica, com grande festa programada na discoteca local. Atualmente com o doutoramento já não tenho tantas oportunidades para sair como antes e também já não tenho grande companhia "do meu tempo". Mas ontem era a última noite de uma grande amiga minha por estas paragens, portanto tinhamos motivos suficientes para irmos "dar um giro".
Agora eu pergunto: eu já ando nisto há muito tempo (pois fiz toda a formação no mesmo local e sempre fui de aproveitar saídas quando podia), já conheço o ambiente, já conheço as pessoas, já sei que álcool e encontros inesperados com certos elementos do sexo masculino (tinha que haver homens no meio, não é?) acabam sempre em confusão, então porque caio sempre na mesma asneira?????????????????????????????????

Ontem coincidiu de uma personagem que conheci há uns meses e que até achei interessante ir jantar ao mesmo sítio que eu estava. Quando o conheci, confesso que inicialmente até gostei da conversa e postura e ainda fomos tomar café. Mas eu andava numa de jogar à defesa e foi só mesmo um café simples. Continuámos a falar mais uns tempos e ele que também gosta de noite, um dia perguntou-me se ia sair e por acaso naquele dia até ia. Conclusão: é certo que não se passava nada entre nós, mas chego à disco e o raio do homem está-me agarrado a uma pequena, ainda por cima sem sal, ali a fazer cenas no meio da pista, quando horas antes se tinha mostrado todo contente por nos irmos encontrar na noite. Oh, por favor!!! Para felicidade minha, ele viu-me e ficou sem jeito. Afastámo-nos, não procurei mais e ele também não. Até ontem! E o que é que eu faço???? Eu, que ando a tentar refazer-me de uma experiência muito amarga na minha vida sentimental??? Vou lá procurar e espalhar brasa! (Maldita sangria!) E ele, que inicialmente parecia sossegado e quietinho, com uma iniciativa muito subtil e até charmosa, afinal parece ter a escola toda!!! Depois do jantar encontrámo-nos da disco e em menos de um minuto só sei que estou encostada a uma parede com uns olhos cor de mel colados nos meus a perguntarem a quem é que afinal faltava iniciativa?!!! Conclusão: acabou num beijo bem gostoso, a deixar vontade de mais e trocas infinitas de mensagens durante o dia.

E agora eu digo: foste tu quem começaste, foste tu que foste lá primeiro, portanto tu querias! Mas hoje, e apesar de o achar interessante, estou a pedir para que as mensagens acabem, que ele não diga mais nada e a desejar que não tivesse acontecido!!!! Mas porquêeee??? Ele quer-se encontrar novamente comigo. Eu quero, mas não quero, embora o prato do "não" esteja bem mais pesado. E porquê? Acho que estou ainda tão perturbada com a última experiência que não quero nada que esteja relacionado com estas coisas de relacionamentos e cafezinhos, e cinemas e coisas assim. Não quero. Estou cansada, magoada. Não quero passar pelo processo todo outra vez. Não quero. Quero ficar quietinha, no conforto da minha carapaça. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O que dizem os meus olhos?

Ontem quando acabei de escrever fiquei a pensar nos meus interesses e dei por mim a pensar no programa da SIC, "Alta Definição". Tenho pena de não o poder seguir regularmente, porque acho que é um programa que retira um pouco a mística e celebridade dos convidados, tornando-os pessoas comuns, um pouco mais humanas e menos "endeusadas" e, acima de tudo, porque alguns convidados são autênticas lições de vida, de moral e boas práticas. Estou a lembrar-me da entrevista ao Pinto Balsemão e ao José Gomes Ferreira. Adorei! 

Mas acho que sem dúvida os momentos "gosto/ não gosto" são uma delícia para ver a associação de ideias que muitas vezes fazemos. E então ontem dei por mim a pensar que se tivesse que fazer algo do género o que diria. A verdade é que não sei muito bem e por isso decidi tentar (e aproveitar para treinar mais uns skills num programa de dados que uso regularmente)


A descoberta e tal como acontece muitas vezes no programa é que tenho muito mais certezas daquilo que gosto do que daquilo que não gosto. Ou haverá pouca coisa de que não goste? 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Quem sou eu?

Ao repetir para mim mesma esta pergunta só me veio aquele som de escárnio à cabeça "PPPfffffff" "Se eu soubesse - se é que alguma vez vou saber - provavelmente não teria entrado nesta aventura da blogosfera!" A verdade é que por incrível que pareça, agora, mais velha - mas ainda uma jovem - tenho muito mais dúvidas e incertezas acerca de mim e do que me rodeia do que alguma vez me lembro de ter tido na adolescência. Aliás, até há bem pouco tempo - agora que penso não tão pouco quanto isso - cerca de um ano e meio ou dois atrás achava-me uma pessoa extremamente segura, determinada, cheia de certezas, que sabia o que queria e isso notava-se.

Atualmente sinto-me um caracolzinho ou tartaruguinha bem escondidinha na sua carapaça com medo de pôr a cabeça de fora. Estou bastante melhor, tendo essa melhoria começado em Setembro de 2012 (num próximo post poderei falar sobre esta altura) e acho que desde aí tenho feito um esforço eeeenoooorme por me manter, no mínimo, um pouco mais à espreita, um pouco mais "saída da casca", um pouco mais eu. 

Qual eu??? Pois isso é o que espero vir a descobrir um pouco melhor e acho que o blog será uma ajuda já que a dada altura (e ainda sem perceber muito bem como) sinto que me perdi (ou terei apenas crescido sem ter dado conta e não reconheça este novo eu??? Será por isso que me sinto tão estranha comigo mesma???)  

Para todos os efeitos, e para que se possa perceber posteriormente, o que poderá vir aí (que nem eu ainda sei muito bem) posso começar por aquelas características gerais. 

Fisiologicamente falando, sou do sexo feminino e tenho atualmente 26 anos de idade. Sou natural de uma aldeola à beira mar plantada, completamente estagnada no tempo e que ultimamente tem aparecido na televisão pelos piores motivos, mas sem dúvida dotada de uma beleza natural imensa (apesar de as imagens na tv não o mostrarem). 

Em termos profissionais, diz o diploma que fui bem sucedida no Mestrado Integrado em Psicologia da Saúde. Escolha acertada ou não, sinceramente não sei. Acho que já tive muito mais certezas do que as que tenho agora, mas creio que isso vem da situação em que me encontro: sim, pertenço ao grupo dos quase 17% de desempregados em Portugal. Antes, tive apenas uma única experiência profissional que se revelou muito gratificante, mas esgotante e exploradora. No entanto, descontente da vida com as minha dúvidas acerca do futuro na psicologia, em algum momento da vida, devo ter achado que a resposta estava na realização de um doutoramento! E cá estou eu no terceiro ano de sofrimento, desespero e de pura insanidade que cada vez mais acho que em muito terá igualmente contribuído para a degradação do meu ser! Mas alguma coisa de positivo tenho de continuar a ver nisto para mesmo nos momentos de maior vacilo, ter mantido esta luta. 

Emocionalmente falando... sinto-me uma lástima LOL até me fica mal... (é para que vejam que afinal o mito "quem vai para psicologia é para resolver os seus próprios problemas" não passa disso mesmo: um mito!!!) 
Eu costumava definir-me como uma rapariga alegre, bem disposta, otimista, crente, determinada... Agora, apesar da máscara social parecer mostrar isso, por dentro não sinto nada disso... sinto-me uma lástima! E não quero isto para mim! Esta não sou eu! (Ou serei a de sempre mas apenas alguém um pouco menos otimista e crente??)

Sobre os meus interesses falarei mais pa frente que já estou farta de falar de mim e neste restinho de dia quero descontrai com mais um episódio de...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

E se eu criasse um blog?


Já há algum tempo que esta ideia me perseguia. Sendo a escrita algo terapêutico para mim e encontrando-me numa fase de vida complicada, de mudança, de reflexão e no fundo de crescimento, esta ideia começou a ganhar cada vez mais significado e hoje, dia 24 de Fevereiro, um dia que poderia ser como outro qualquer, revelou-se O dia para dar forma à minha primeira experiência como blogger. Não sei como isto irá correr e confesso que apesar de gostar, não tenho boas experiências com estas tecnologias. Mas estou confiante ;)

Impõe-se agora duas perguntas: Porquê agora? Porquê este nome? Tal como já disse a escrita sempre funcionou como uma terapia. Em momentos bons ou maus, escrever sempre me trouxe bem-estar e tranquilidade. E julgo que o nome do blog vem um pouco daí. Do sentimento de luta diária pela procura de algo: tranquilidade, paz, amor, felicidade... ou nos dias que correm emprego, oportunidades e tudo o que seja que nos move na vida. Daí o "never-ending". Porque para mim a vida sempre surgiu como uma luta constante. Porque tendo objetivos, a vida não pára e não pára a luta para alcançá-los. Porque as minhas lutas internas de conciliação do racional com o emocional e a procura de mim mesma perseguem-me. Porque o desejo de aprender, de mudar e contribuir para a mudança positiva dos outros e do mundo evoluiu de uma luta pessoal para uma luta profissional.

E assim nasce o "the never-ending fight". Um blog para partilhar as minhas lutas diárias, as minhas dúvidas e reflexões, os meus interesses e acima de tudo para estabelecer comigo mesma um compromisso de esperança (que perdi durante algum tempo) e de mudança e evolução no meu caminho.

Para terminar, deixo-vos com uma frase do filme The shawshank redemptiom (um dos meus filmes favoritos).