Não consigo perceber porque estou assim... assim de
coração apertado. Partes (ou já partiste) hoje. Partes para um local que
não gosto. Acho-o arriscado e ameaçador e não consigo deixar de ficar inquieta
com a ideia de que algo de mau pode acontecer. Estou assim de coração
apertado... e não consigo saber bem porquê. Acho que é porque tenho medo. Medo
por ti e por mim. Quando partiste da primeira vez, havia mágoa, raiva,
tristeza, zanga, incompreensão. Hoje, dia de partida, há sentimentos comuns aos
de uns meses atrás mas com um significado diferente. Não há zanga nem mágoa.
Foi tudo esclarecido, dando lugar à serenidade que há muito procurava. Mas esta
minha mente e este meu coração não páram. Continuo inqueita. Continua esta tensão que teima em não me largar. Continua a
tristeza, mas agora é a tristeza da partida. A tristeza de quem, ao ter
descoberto a possibilidade de sentimentos mútuos, quer falar mais, quer estar
mais, quer abraçar mais e sabe que não pode. A tristeza de ter de controlar
estes impulsos porque não quer andar depressa demais e passar barreiras tão
robustamente estabelecidas. A tristeza que vem do medo de tudo isto ser uma ilusão. Estou assim de coração apertado. E se eu estiver errada? E se eu tiver percebido tudo mal? Como vou conseguir lidar com a certeza dos teus silêncios? E se eu me interessar por alguém? Sinto-me sufocar por estes medos, dúvidas e contradições. Estou assim de coração apertado... e ainda hoje é o primeiro dia riscado no calendário. Coração, relaxa. Tens 115 dias (ou melhor, 114) para te acalmares e uns 5 dias finais para colapsares novamente. Por enquanto, sossega, tudo pode acontecer ;)
Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas
domingo, 31 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
Não é um adeus, é um até já...
Vais partir novamente... mas desta vez é tudo diferente. Desta vez não ficou nada por dizer... e no entanto, há dúvidas que permanecem e outras novas que se juntam às antigas. Não quero cobrar nada (embora estivesse no direito de o fazer) mas lamento muito que só tenhas mostrado que afinal continuavas a pensar em mim na véspera de ires embora. Terias poupado muito do teu e do meu sofrimento. E não me venhas com desculpas de que "és assim". Se uma pessoa quer muito uma coisa, vai atrás... não fica sentado à espera que ela lhe caia aos pés. Agora sei que, tal como eu, também tu construiste a tua própria carapaça, também tu te quiseste proteger... mas não era preciso magoares-me como me magoaste! Apesar de tudo ter ficado esclarecido, continuo com uma ferida aberta no meu coração, ferida essa que, mesmo já sem precisar de proteção, não permitiu que baixasse a guarda ao teu lado e me manteve atenta e de pé atrás... ferida essa que me leva a questionar se realmente ainda és tu quem eu quero, se ainda é o mesmo amor que era antes. A resposta é não. Não é o mesmo, mas também não é menor, nem maior. É diferente. É um amor ferido, que parece ter agora condições para cicatrizar. Sinto que um ciclo se fechou e que há condições para um novo começo. Gostava que realmente aprendesses com os teus erros e fizesses as coisas de outra maneira... mas sou demasiado realista e negativa para saber que isso não vai acontecer. Ou melhor: podes ter aprendido, podes ter vontade de o fazer, mas não o vais demonstrar... e no entanto, ainda há uma parte em mim, lá muito pequenina e escondida, que acredita na tua capacidade para me surpreender. És de longe tudo aquilo que eu sempre quis e procurei... e tens, simultaneamente, tudo aquilo que eu não quero. Pediste-me para esperar... 4 meses passam depressa, é verdade... mas também muita água corre debaixo da ponte em 4 meses e tu não me dás garantias de nada. Gostava de te poder responder um sim... um sim, seguro e apaixonado... mas não sei se consigo lidar com uma espera em vão. Com a nossa despedida, deste-me uma restiazinha de esperança, uma luzinha muito ténue ao fundo do túnel de que algo poderá mudar quando voltares. No entanto reforço: tu não me dás garantias de nada e esta ferida ainda está demasiado aberta. Temos 4 meses de oportunidades à nossa espera. Temos 4 meses para cicatrizarmos e reconstruirmos a nossa caparaça. Temos 4 meses para vivermos a nossa vida e percebermos o que queremos fazer. Por muitos sentimentos contraditórios que esta frase suscite, a verdade é que, por enquanto, isto não é um adeus... é, sem dúvida, um até já...
sexta-feira, 22 de março de 2013
Uma pessoa não pode ser feliz!
Depois destes dias verdadeiramente stressantes com a aula que tinha para dar hoje - que a propósito correu bastante bem até só me escapou lá uma coisita - vem uma pessoa para casa já a entrar em modo fim de semana e o que é que encontra????!!!!! O belo do carro, que estava parado mesmo à porta do prédio, bloqueado, com uma multa da polícia municipal no valor de 64euros!!!!!! ALDKFHKJSDFBLKSBGÇKJSABG Foi a minha primeira reação!!!! Uma pessoa não pode aproveitar o momento!!!!! Tudo bem que estava numa linha amarela! E aí ok admito meu erro! Mas estamos a falar de uma zona universitária, em que não há estacionamento, em que toda a gente estaciona naquela rua e em que normalmente quando acontecem coisas deixas é porque um dos vizinhos tolinhos desta rua (e há muitos aqui) decide fazer queixa ou então éporque a policia municiapl se lembrou de quanda a faturar pouco!!!! Nunca tenho o carro parado à porta de casa precisamente por saber destas surpresas! Hoje, como ia pegar no carro À tarde para ir para a terrinha e passar o dia com a prvogenitora mor que faz 58 anos, aproveitei o lugar disponível para ser mais tarde depois colocar as malas. Não ADIANTA!!!! Eu não posso mesmo facilitar nestas coisas que o azar definitivamente é a minha sombra!!!!! E pior!!! No meio disto tudo liguei à progenitora mor a despejar a minha raiva e acabei por me esquecer de lhe dar os parabéns!!!!
quinta-feira, 21 de março de 2013
A escrever é que eu fico bem
Posso dizer que finalmente acabei de preparar a aula de amanhã! Não está ainda totalmente do meu agrado mas a minha fonte de preocupação que era ter o principal da apresentação feita a tempo, essa, uffff! essa, está! Agora tenho que refletir um pouco mais sobre aquilo e fazer/recordar/ organizar umas leituras e então sim, posso descansar e ir segura amanhã. Entretanto, como ainda estou na biblioteca da universidade, cansada, mas sem vontade de ir para casa (sei que se for não vou fazer nadinha e aqui obrigo-me a trabalhar), achei que precisava de um momento de descanso. Como estou na sala comum, ver uma série não é lá uma muito boa opção e eis que dou por mim com uma enorme vontade de escrever! Sinceramente, nem sei muito bem sobre o que é que me apetece escrever. Só sei que me apetece escrever, pelo que uma das frases que li por estes dias se adequa perfeitamente:
"Writing is the only thing that... when I'm doing it, I don't feel that I should be doing something else."
Assenta que nem uma luva! E já que o meu trabalho atualmente depende fortemente da escrita, eis que fiquei com vontade de pegar numas coisas que tenho em atraso cuja escrita tem que ficar em dia. FUI!
(E de repente sinto que este post foi muito parvinho, mas cumpriu o seu objetivo - motivar pa trabalhar mais um bocadinho hehe)
Primavera, amor e poesia
Porque finalmente, ainda que tímida, a Primavera está aí! Porque com a Primavera vem a boa disposição, o amor e a poesia! A poesia que nós portugueses cantamos tão bem há centenas de anos e que não poderia deixar de assinalar com dois belos exemplos da nossa literatura! Um pequeno excerto da "Pedra Filosofal" do António Gedeão e o belo poema da Florbela Espanca cantado por Luis Represas/Trovante.
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
(...)
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
Panicar!!!
Tenho amanhã uma aula para dar sobre escrita qualitativa para publicação! Eis o meu estado desde ontem!!! Se ontem era por não saber ainda muito bem do que falar, hoje é porque amanhã a esta hora isto tem que estar pronto e eu tenho de ter a matéria na ponta da língua e não estou a ver forma de isso acontecer!!!!
quarta-feira, 20 de março de 2013
O chá da meia noite
Ora bem... No último post do mês de Fevereiro, aquele em que comentava a minha noite e o encontro inesperado e gostoso com uma "personagem" e em que achava que ia ficar por aí... pois bem: estava enganada! A personagem, que vou apelidar de "Treinador", é persistente... demasiado até para o meu gosto. Temos falado desde aquela noite, pelo face ou por mensagens e ele tanto fez e tanto insistiu que ontem foi lá casa tomar um chá! E que chá! 'Tá claro que era uma desculpa para ver se havia mais desenvolvimentos para além daquele beijo na discoteca e 'tá claro que ele não me é indiferente e que rolou muito beijo! Tenho que "dar a mão à palmatória" e reconhecer que ele até me intriga... Há algo nele que parece claro como a água, mas há outro lado que me deixa curiosa e não se com desejo de querer saber ou de pé atrás em relação a ele. Tendo em conta que ainda me sinto muito magoada com a espécie masculina, dei-lhe cartão vermelho e não permiti mais avanços (que o homem já estava a ficar todo entusiasmado!!!). Tanto quero estar com ele e conhecê-lo melhor, como não quero... acho que o "pé atrás" está a dominar, embora no fundo não tenha motivos para isso... Neste caso não consigo mesmo saber o que o meu coração e a minha mente querem! Acho que o melhor é seguir o conselho do Grupo Revelação!
terça-feira, 19 de março de 2013
Amor na biblioteca... a sério???
Tudo bem que o amor é lindo! Toda a gente sabe! Mas é preciso demonstrá-lo em plena biblioteca da universidade??????????????? Isto não era suposto ser um sítio para se estudar??? Tudo bem que não tenho que olhar, mas será que esta gente não tem noção que há sempre quem esteja atento a umas mãos debaixo da mesa?? Para não falar dos beijos discarados como se estivessem na rua ou no café... para não dizer noutro sítio!!! Não sou contra as demonstrações de amor e carinho em público... mas por favor!!!
Impossível ficar indiferente!
Este tipo de vídeos, sim, é que deveriam tornar-se virais e não uma porcaria de "Harlem Shake" cuja estupidez, de tão estúpida que é, deixa-me estúpida a pensar de onde veio aquilo e com que objetivo!
Serão estas histórias ainda possíveis nos dias que correm? Existirão ainda amores assim? Haverá ainda quem esteja disposto a lutar? Porque deixámos de dar valor ao sacrifício por alguém? Porque deixamos tanta coisa por dizer? Porque temos tanto medo?... ou melhor... porque tenho EU tanto medo?
Depois da cena linda que vi ontem, este vídeo assenta que nem uma luva!
Serão estas histórias ainda possíveis nos dias que correm? Existirão ainda amores assim? Haverá ainda quem esteja disposto a lutar? Porque deixámos de dar valor ao sacrifício por alguém? Porque deixamos tanta coisa por dizer? Porque temos tanto medo?... ou melhor... porque tenho EU tanto medo?
Depois da cena linda que vi ontem, este vídeo assenta que nem uma luva!
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Homens e limpezas
Este é um dos grandes problemas que tenho habitualmente com os meus dois roommates. Mas parece que finalmente alguém fez um estudo que cala muitos homens e que, sem dúvida, vai enriquecer e favorecer o discurso de muitas mulheres. Finalmente o estudo que muitas desejávamos: Homens que limpam a casa são mais felizes! (saber mais aqui) Aproveitei logo a deixa para mandar uma indireta às duas aves raras que partilham casa comigo. Pode ser que seja desta que os veja de vassora e esfregona em riste, prontos a darem conta da limpeza da casa! Acho que vou espalhar cópias desta notícia pela casa para lhes avivar a memória de quando em quando. Não me parece que resulte, mas tentar não custa!
Passado, todos nós temos!
É impressionante como algumas pessoas e histórias, apesar de serem do passado (mas um passado de quase 8/7 anos) conseguem deixar-me perturbada logo pela manhã! Apesar de parecer muito extrovertida e conseguir estabelecer conversa facilmente com todos, há um lado tímido em mim. E parte dessa timidez vem à tona quando se fala de relacionamentos. Não consigo evitar ficar vermelha como um pimento e não percebo porquê! Parece que tenho vergonha ou que me sinto culpada em dizer que ando com alguém. Não que seja o caso de momento, mas sempre foi assim! Mas pior ainda é quando me fazem perguntas desse género ou "É verdade, tu não andaste com X?" e no mesmo grupo está alguém de quem já gostei e muito e, apesar de nunca se ter passado nada entre nós (amor não correspondido que hoje em dia penso que ainda bem que assim foi), continua a ser importante para mim "ficar bem" aos olhos dele e sinto-me péssima quando falam destas coisas à frente dele! Não devia de ser assim! Todos nós temos histórias para trás! Seja de antigos relacionamentos, seja de amores não correspondidos que nos levaram a fazer mil coisas estúpidas, sejam coisas de adolescentes de curtes ali ou acolá, seja o que for! Ele próprio também tem coisas lá pa trás! Mas é a mania da perfeição! Minha e dele! Sinto que acabo por ficar sempre mal! Mas eh pá! Azar! É verdade que há coisas para trás que não me orgulho, mas paciência. Faz parte. Vai-se aprendendo assim e sabendo-se melhor o que se quer e o que não se quer. Passado todos temos e não podemos ficar à espera, quando conhecemos alguém, que essa pessoa seja uma folha em branco! O que está lá atrás, está lá atrás, interessa é o que fazemos com essas experiências. Portanto, Maria Caxuxinha:
(P.S.: Tenho de voltar a ver o episódio de How I Met Your Mother que fala precisamente sobre isto! Assim ainda me rio um bocado com isto tudo!)
quarta-feira, 13 de março de 2013
Boas ou más decisões?
sábado, 9 de março de 2013
Santa ignorância!
Não sei se ria ou se chore depois de ler esta crónica no Público. Este senhor, que até pode ser muito bom jornalista, deve ter tido um verdadeiro ataque de insanidade ao escrever esta pérola. Pelo menos a mim, que estou na área da investigação científica, chateia-me imenso ler este tipo de coisas. Com este texto, esta personagem não só se revela alguém profundamente inculto, como de uma arrogância e preguicite aguda extrema! Então agora vamos julgar a qualidade e importância de certas teses com base no título que apresentam???
É certo que ainda há por aí muito boa gente a inventar títulos de bradar aos céus, mas cada vez mais se verifica um maior rigor e cuidado na elaboração de um título. Além do mais estamos a falar de trabalhos desenvolvidos em áreas específicas em que, à partida, que se decidir a ler essas tais "bíblias" estará minimamente dentro do assunto, conseguindo retirar algum sentido do título.
Mas este senhor não fica por aí! Não só critica os títulos pela sua extensão ou uso de jargão científico como ainda coloca em causa o conteúdo de alguns trabalhos elevando a sua já comprovada ignorância ao quadrado! Desde quando é que não há ciclones na zona do mediterrâneo??? Isso é matéria do ensino básico! Auto-regulação em crianças com 6/7 anos? Sim, meu caro amigo, é verdade! Começa-se desde muito cedo! Antes de julgar o que desconhece e escrever alguma coisa sobre isso, informe-se!!!
E por fim, a pièce de résistance: "...isto perdeu o glamour..." O quê????? Glamour?? Oh, amigo! Isso era antigamente em que fazer um doutoramento era chique, associado a intelectuais da alta sociedade em que se colocava um ser humano comum num pedestal sem precedentes. As coisas mudaram e ainda bem! Não é necessário ser-se nenhum Einstein! Mais do que isso é preciso ser-se metódico, organizado, curioso e persistente. Com esta afirmação, só vejo reforçados os formalismos da nossa sociedade associados aos doutores e senhores fulanos de tais que tanto me irritam! Meu caro, não havia necessidade!
É certo que ainda há por aí muito boa gente a inventar títulos de bradar aos céus, mas cada vez mais se verifica um maior rigor e cuidado na elaboração de um título. Além do mais estamos a falar de trabalhos desenvolvidos em áreas específicas em que, à partida, que se decidir a ler essas tais "bíblias" estará minimamente dentro do assunto, conseguindo retirar algum sentido do título.
Mas este senhor não fica por aí! Não só critica os títulos pela sua extensão ou uso de jargão científico como ainda coloca em causa o conteúdo de alguns trabalhos elevando a sua já comprovada ignorância ao quadrado! Desde quando é que não há ciclones na zona do mediterrâneo??? Isso é matéria do ensino básico! Auto-regulação em crianças com 6/7 anos? Sim, meu caro amigo, é verdade! Começa-se desde muito cedo! Antes de julgar o que desconhece e escrever alguma coisa sobre isso, informe-se!!!
E por fim, a pièce de résistance: "...isto perdeu o glamour..." O quê????? Glamour?? Oh, amigo! Isso era antigamente em que fazer um doutoramento era chique, associado a intelectuais da alta sociedade em que se colocava um ser humano comum num pedestal sem precedentes. As coisas mudaram e ainda bem! Não é necessário ser-se nenhum Einstein! Mais do que isso é preciso ser-se metódico, organizado, curioso e persistente. Com esta afirmação, só vejo reforçados os formalismos da nossa sociedade associados aos doutores e senhores fulanos de tais que tanto me irritam! Meu caro, não havia necessidade!
sexta-feira, 8 de março de 2013
Sexto sentido
quinta-feira, 7 de março de 2013
Mágoa
Estou realmente magoada... Não consigo evitar. Eu bem me esforço durante o dia para não pensar, mas é à noite, quando o cansaço aperta e a disposição também não é das melhores, que o turbilhão de pensamentos e emoções voltam... Não consigo parar de pensar no quão magoada estou. Falta-me o ar de tão apertado que deixaste o meu coração. E o pior é não saber se dói porque partiste, porque arruinaste a nossa amizade, porque quebraste o meu coração ou porque cada vez mais duvido se alguma vez te conheci. Como é possível alguém mudar da noite para o dia? Como é possível alguém que me fez sentir tão bem, me faça agora sentir tão mal? Sinto-me enganada por ti... fiz figura de tola e isso eu não te perdouo.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Hoje, odeio-te!
Hoje, odeio-te! Mesmo sem dizeres nada (como habitualmente), só com a tua presença, ainda que virtual, conseguiste estragar-me um dia que tinha acabado de descrever como agradável e produtivo. Odeio-te! Odeio-te por no passado me teres apoiado quando eu mais precisei, por teres estado lá quando mais ninguém esteve, por me teres levado a acreditar novamente em mim mesma e nas minhas capacidades, por me teres feito acreditar que afinal ainda havia esperança e que era possível voltar a amar... odeio-te por me teres feito sentir especial... e, acima de tudo, especial para ti. Odeio-te por me teres levado a amar-te e depois, do nada, desapareceres como um raio, deixando apenas ruído para trás... O ruído do meu coração enraivecido contigo e comigo por ter acreditado, por me ter deixado levar para mais uma vez me sentir usada e virem à tona as inseguranças e medos do passado (e alguns até futuros). Sei que não devo, que não posso, que desde o dia que foste que luto para mudar de capítulo, mas ainda tudo à minha volta me faz pensar em ti, nos nossos momentos, nas nossas conversas. Hoje, odeio-te...
terça-feira, 5 de março de 2013
A propósito das manifs
"As manifestações servem é para as pessoas tirarem umas fotos e pôr no facebook" by César Mourão, in "Vale Tudo"
Eis como alguém, ainda que na brincadeira, expressou a minha opinão acerca de certas pessoas que vão às manifestações.
Nunca fui a nenhuma e, para já continuo sem intenção de participar. Aparentemente, partilho de muitos dos motivos dos que por lá aparecem: sou jovem, estou desempregada, andei a realizar estágios de graça (não porque quisesse, mas como única alternativa para evoluir na carreira), também não estou de acordo com algumas das medidas impostas por este governo, acho MESMO que há por aí muito boa gente a passar muitas necessidades, todos os dias esta crise leva um bocadinho de mim, com amigos a emigrarem, os meus pais todos os dias comentam os cortes nos salários e ficava aqui até amanhã a apontar motivos. Mas continuo sem vontade de participar.
Perdoem-me a passividade, mas acho mesmo que o caminho não é por aí. Se me perguntarem qual é, não sei dizer. Mas acho que este governo já deu mostras suficientes da sua arrogância, altivez e superioridade e completo desprezo pelo Zé Povinho (e atenção que não tenho nenhuma inclinação partidária e quero-me longe disso. Mas vou-me informando.). Estas manifestações não lhes dizem rigorosamente nada (confesso que muitas vezes até imagino o Passos Coelho a rir-se em casa com alguns dos cartazes que aparecem).
E depois há outra coisa que me incomoda. Quando vejo, como foi o caso da manifestação de sábado, as ruas cheias de reformados ou pessoas de meia idade... a esses, eu dou valor. São pessoas que viveram o 25 de Abril, que sabem a diferença entre o ter nada e ter bastante mais e que acima de tudo, tiveram que CONQUISTAR e lutar pelo que têm atualmente, por isso dão valor às coisas e sentem-se realmente revoltados com esta situação, pois estão-lhes a retirar aquilo por que eles tanto sofreram e lutaram.
Agora, - e perdoem-me o julgamento e atenção que sei que não se pode generalizar - digo muito sinceramente, quando vejo jovens, mais jovens que eu, a mandarem bitaites, eu fico tola!!!! Não dúvido do envolvimento e se calhar dos fortes motivos que movem alguns... Mas outros eu só penso: "Mas o que é que esta gente sabe da vida para poder reclamar assim?? Demitir o governo? Mandar a Troika embora? Eu não mando embora quem neste momento está a segurar o país e a pôr comida na mesa de muita gente." Posso estar completamente errada ou posso até parecer arrogante com este pensamento, como se fosse mais do que os outros, mas considero que há uma diferença abismal entre mim e esses jovens: eu sempre tive de lutar, sofrer e conquistar tudo quanto tenho e por isso dou imenso valor ao esforço, mérito próprio e sacrifício. Não o sacrifício da humilhação. Mas o sacrifício que nos obriga a crescer, abdicar de isto ou aquilo e só assim darmos o devido valor às coisas. Nunca na minha vida pedi uma coisa e tive-a de imediato. Por isso critico alguns desses jovens que vão às Manifs porque é in, é fashion, porque "toda a gente vai", porque serve para tirar uma fotos, chegar a casa e fazer um álbum no facebook "Eu nas manifs". Para mim, esses sim são os jovens da geração rasca, da geração que não sabe dar o valor às coisas porque nunca teve de se esforçar para ter o que quer que fosse. Pode parecer inveja? Não, não é. São apenas valores. Valores que prezo muito e que sinto que se perderam, que se estão a perder cada vez mais e que, muito sinceramente, acho que é a causa desta crise. Mais do que uma crise económica, acho que estamos perante uma crise de valores.
segunda-feira, 4 de março de 2013
O ódio das 2.ªfeiras
Eu sinceramente não percebo o ódio que tanta gente tem às segundas feiras. Juro mesmo que não percebo! É porque têm de se levantar cedo para ir trabalhar? Experimentem não ter emprego e vão ver se não passam a dar valor a essa rotina! Rotina? É porque voltam à rotina? Minha gente, há rotinas que são obrigatórias. Mas se não querem que os dias sejam todos iguais, comecem a analisar como deve de ser o vosso dia e vejam que na verdade não são iguais ou então: inovem! Tentem fazer algo que não façam habitualmente.
Odiar as segundas? Não percebo. Não é que as ame de morte! Mas, sinceramente, até gosto. É o dia em que voltamos aos locais que não estamos ao fim de semana, em que sabemos nas novidades daquela colega que foi a uma festa X ou visitou o local assado. É um dia que muita gente estabelece para início de mudança de algo... Portanto, não acho que haja assim tão maus motivos para se odiar tanto as segundas feiras... 'Bora lá parar com as queixas e aproveitar melhor o dia?
domingo, 3 de março de 2013
Fingers crossed
Acabei de submeter um artigo com os resultados da primeira parte do meu estudo numa revista científica britânica. Ai era tão, tão, tão bom que:
- ponto número 1) a primeira resposta do editor fosse rápida (sendo que o rápido nestas andanças varia de 1 a 4 meses :S) e;
- ponto número 2) a resposta fosse positiva e o artigo fosse aceite para publicação! Ficava nas nuvens se isto acontecesse e era mais do que um reforço positivo e encorajamento para avançar com isto!
Vá lá, vá lá, vá lá!!!!
sexta-feira, 1 de março de 2013
Não me apetece fazer nada!
E hoje, primeiro dia do mês de Março, eu pergunto: "O que é que aconteceu a Fevereiro????" Nem dei conta do mês passar!!!!! E pior!! Isso significa que tenho trabalho em atraso e que ao dar uma perspetiva geral na agenda para este mês ia tento um ataque de pânico!!!!!!!!! Ai que vai ser um mês tão duro!!!! E a minha disposição está totalmente em sintonia com o Vasco Palmeirim! Não me apetece fazer nadinha!!!!
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