Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

domingo, 6 de dezembro de 2015

O grito que me sufoca


Nunca te pedi nada. Nada que fosse impossível. E o que eu queria era tão pouco.
Bastar-me-ia ouvir-te dizer que tivestes saudades minhas, que te fiz falta, que te completo, que me queres por perto... muito perto. Só queria que te sentisses meu. Para que eu me sentisse tua.
Mas talvez o meu pouco seja o teu muito. O meu possível seja o teu imposssível.
Talvez, um dia, nos encontremos no meio termo. Talvez.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Felizmente faltam 29 dias para o ano acabar

Não aguento mais perdas.

2015 foi um ano de desaparecimentos definitivos - pelo menos fisicamente - de pessoas que me eram muito queridas. Mas a notícia que acabo de receber, representa uma das maiores perdas do ano. Comecei 2015 a perder a pessoa que mais cuidou de mim quando era menina. Termino o ano com a perda da pessoa que mais cuidou de mim na vida adulta. No primeiro caso, era esperado devido a doença. No segundo, deveria ser algo esperado tendo em conta a idade... mas sendo alguém que já ultrapassou tanta coisa, porque não ultrapassar mais uma? "Ela é forte. Sempre se aguentou." Pensava eu enquanto me diziam "Ela está muito mal". Mas já tinha estado muito mal antes e sempre acabava por me dar aquele abraço, aquele beijo forte, acompanhados por mais uma lição de vida. Não era minha avó de sangue, mas era avó do coração. E eu não vou poder lá estar para me despedir dela. Porque as pessoas que me encaram como uma adulta na hora de resolver problemas, tratam-me como uma menina nestes momentos, procurando-me proteger ao esconderem-me a notícia. Esqueceram-se é que hoje em dia há redes sociais, telemóveis e mensagens onde tudo se sabe e eu fiquei a saber da pior maneira e no pior momento. Tenho hoje, à mesma hora em que se realiza o funeral, uma reunião super importante. Sei que me posso despedir depois mas não será a mesma coisa. E pior de tudo é que sinto-me a chegar ao meu limite de recursos para manter a capa de miúda/mulher sempre alegre e bem-disposta. Neste momento quero desabar. Quero não ter que me recompor. Quero não ter que terminar a apresentação. Quero-me descontrolar. Quero colocar "esta dor que grita bem cá dentro" toda cá para fora. Quero gritar que não aguento mais. Não aguento mais cuidar e não ser cuidada... e hoje, hoje sinto que perdi um bocadinho mais de hipóteses de ter quem cuidasse de mim. 

E sei que não devia pensar nisso agora... mas assusta-me vislumbrar a ideia de que até ao final do ano é provável que mais uma perda venha a acontecer... se é que já não aconteceu... 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O meu mundo em mudança...

... é um mundo em que:

- já não sou estudante. Agora trabalho para uma instituição reconhecida, num projeto que não é meu, que ainda estou com dificuldades em abraçar depois de ter estado 4 anos sempre de volta do mesmo tema. Passar de obesidade para jovens delinquentes está ser mesmo muito brusco e estou com dificuldades em lidar com a pressão no trabalho.

- já não tenho a N. como melhor amiga - talvez nem como amiga no verdadeiro sentido da palavra - e esta, sem que tenha real noção disso, está a ser uma perda e mudança extremamente difícil para mim. Ainda nem sequer estou em fase de recuperação. Continuo na fase de choque.

- sou adulta à seria, com contas para pagar, descontos e impostos; ando sempre a pensar nos tostões, para ver se consigo além das obrigações, guardar algum e pelo meio comprar uns miminhos para mim. Não me estou a dar mal, sei que sou controlada, poupada e organizada, mas ainda me sinto aflita e entro em pânico perante a possibilidade de não conseguir pagar as minhas coisas.

- assumi demasiadas responsabilidades familiares e que agora à distância tudo se torna mais difícil de gerir. Não tenho sequer opção ou alternativa pois sou filha única e não há mais ninguém (tios, padrinhos, madrinhas, etc à volta que possam ajudar)

- me tornei mais precavida, desconfiada e reservada.

- deixei de querer flirts e querer coisas à séria, mesmo sabendo que isso pa mim é complicado. Estou cada vez mais consciente de alguns do meu erro do passado e ando a tentar mudar isso... mas está a ser também realmente difícil, principalmente, quando essa mudança pode vir a implicar outra grande perda na minha vida.

- já nao sou a party girl de antigamente. Já prefiro um bom ambiente, um bom serão e boa conversa mesmo que seja até de manhã - não significa que as noitadas tenham acabado - do que ir pa um sítio cheio de gente - normalmente homens à caça - com música que não vale nada. Já nem dá para dançar como antes... e disso sim, sinto muita falta.

- sei quem quero e não quero ter à minha beira mesmo que isso impleque pouca gente à minha volta.

- continuo a analisar e reanalisar e a tentar melhorar a minha pessoa. Preocupo-me demasiado em ser correta em todas as situações e para com todos os que me rodeiam, mesmo aqueles que não merecem isso de mim. Permito comportamentos nos outros que me prejudicam, que me fazem sentir mal e mesmo sabendo isso tenho dificuldades em mandar essas pessoas embora da minha vida. Temo sempre demasiado as consequências de uma má ação, pois o futuro é incerto e gosta de pregar partidas.

- e por último (suspiro)... eu tentei, fugi a sete pés, procurei manter-me distante, mas foi sempre mais forte do que eu; dei para trás, neguei, mas ele soube conquistar o espaço dele; soube respeitar a minha necessidade de estar sozinha e afastada e soube voltar no momento certo; nunca desistiu; esteve sempre lá. Até que, sem que desse conta e contra a minha vontade, ganhou um lugar especial no meu coração. Fod***, tenho medo de me ter apaixonado... novamente pela pessoa errada.



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Fora da zona de controlo

Continuo à procura da minha energia, vontade de viver, força, alegria. Sinto-me esgotada. Por tudo o que aconteceu ao longo do último ano e por tudo o que está a acontecer atualmente. E o pior é sentir que não tenho ninguém com quem possa falar, comentar verdadeiramene tudo quanto se passa comigo. Nunca fui de máscaras. "What you see, is what you get". Mas há meses que todos os dias coloco uma máscara para esconder o que verdadeiramente se passa comigo. 
Uma incapacidade enorme em me sentir em paz, tranquila, feliz. Vivo constantemente sobresaltada, atenta, à escuta. Sinto que não posso baixar a guarda. O meu mundo deixou de ser confiável e seguro. Eu pessoa que confiava à partida, sem medo, deixei de confiar. Eu que mantinha o controlo e organização no caos, sinto-me com pouco controlo sobre a minha vida e a viver num estado de desorientação constante. Não consigo pensar devidamente, não consigo organizar-me, sinto-me oca por dentro. A minha determinação foi-se. Não sei o que quero. Tenho dificuldades em decidir até se quero kiwi ou maçã para o pequeno almoço. Faço tudo de forma mecânica, incapaz de sentir. É como se me tivesse proibido de sentir e apenas mantenha acionado o botão "protege-te". Deixei de ser livre. Passei a viver no medo e a organizar a minha vida em modo "precaução, avaliação de consequências futuras". Achava que o problema era do sítio em que estava a morar. Receava que me afetasse e pelos vistos, após um ano de estadia naquele ambiente hostil, fiquei afetada. Achava que tudo ia melhorar com a mudança para Braga (ainda nem isso sinto que aconteceu mesmo, ainda nem pude apreciar o "estar de volta"). Afinal o problema está comigo e em mim. Quero acreditar que as minhas expectativas não ver ser defraudadas. Quero acreditar que, mais uma vez, vou dar a volta. O problemas é que desta vez sinto-me esgotada, cansada e, acima de tudo, sem recursos para sacudir esta nuvem. Preciso parar. Recuperar. Reencontrar um novo ponto de equilíbrio. Voltar a acreditar que tudo vai dar certo.

E no final deste post percebo, que todo este turbilhão, advém da mudança. Está a acontecer todo um mundo novo, em mim e à minha volta e se calhar só agora estou a perceber isso. 


sábado, 15 de agosto de 2015

Quando o nosso porto seguro nos falha...

E a vontade de escrever voltou. Não que tivesse alguma vez deixado de existir. Simplesmente a vida tem me pregado tantas partidas que, vir aqui, ao meu cantinho, tornou-se a última das minhas prioridades. Algumas dessas partidas não são más, pelo contrário! Outras são realmente péssimas. Escrevo, hoje, triste. Pela terceira vez este ano, aconteceram-me coisas realmente marcantes e positivas para a minha vida e pela terceira vez vi esses momentos de felicidade arruinados pelos meus pais. Sim, aqueles que mais prezo, mais confio, mais dou valor nesta vida, foram os mesmos que, apesar de os saber verdadeiramente contentes pelos feitos que tenho conseguido alcançar, devido aos seus medos, ansiedades, maneiras de ser e "calejado" da vida, me têm estragado momentos tão desejados e finalmente alcançados mas que irão ser recordados por mim, com alguns sentimentos de alegria mas, infelizmente, com tristeza. Muita tristeza e sofrimento que seriam dispensáveis se existisse uma maior abertura para o diálogo, para a aprendizagem, para a partilha sensata e racional e sem resentimentos. 

Ao longo destes último meses vi-me a concretizar objetivos há muito almejados: entreguei a tese de doutoramento, o que foi vivido com grande alívio; fiz uma defesa absolutamente brilhante e que me fez acreditar, finalmente, nas minhas competências e no meu trabalho; e, após dois anos de desemprego, arranjei trabalho: primeiro a fazer umas coisinhas aqui e ali, mas, a partir de setembro serei bolseira de investigação, pelo menos durante um ano, no sitio onde queria, com a equipa que queria. Vou assim poder sair da terriola que tanto odeio e amo simultaneamente e regressar à minha cidade do coração: Braga. Volto como mulher independente: vou morar sozinha e pagar as minhas próprias contas na zona em que queria, mas não na casa que, ao visitar, senti que era minha. Esse aliás tem sido o motivo de desavença mais recente com os meus pais. Quis ser correta ao mostrar-lhes as duas opções que me dividiam o coração, mas no fundo com uma escolha já feita. Tudo foi por água abaixo, fizeram-me reconsiderar e eu, mais uma vez, para evitar males maiores no futuro, mas também reconhecendo o poder de alguns argumentos apresentados, coloquei a vontade do meu pai à frente da minha. 

Entrei numa luta que terminou com um sentimento de injustiça enorme. O meu pai falhou para comigo quando lhe pedi ajuda e não o admite e para cúmulo, depois de, ao final de uma semana, ter finalmente encontrado uma outra alternativa viável - que agrada a ele mas não a mim - ainda tenho que levar com o mau humor dele, com ele a não me dirigir uma única palavra e ainda ser acusada pela minha mãe de "deixar andar e não resolver as coisas" e de "estar sempre contra ela". 

Há muito que trago comigo em sentimento de solidão. Mas nunca me senti tão sozinha e tão abandonada como hoje. 


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Hoje era isto...





ou isto e só terminava domingo


#darmúsicaaosdiasdasemana - 5.ª feira


Estou exausta!!! Só quero cama, descanso e boa vida... ah, não, espera! Ainda te falta mais um dia de formação e materiais para preparar para pôr aquela gente a trabalhar, rever um artigo e transcrever uma entrevista... hummm tá certo.... 


quarta-feira, 27 de maio de 2015

#darmúsicaaosdiasdasemana - 4.ªfeira


Meio da semana. Aquele dia em que o desgaste dos horários loucos e do trabalho já apertam, mas o cheirinho a fim de semana já se começa a sentir. 
É, portanto, dia de recarregar baterias com musiquinha que me deixe bem disposta. 




Sinto-me insultada na minha profissão!



Eu sou uma adepta das novas tecnologias e desde há um ano para cá que tenho estado atenta à investigação que se tem feito sobre o uso de aplicações na área da saúde, principalmente, na área da mudança de comportamentos e adoção de um estilo de vida saudável. Há resultados realmente bons, por exemplo, no campo do combate à obesidade infantil com crianças e adolescentes a aumentarem a ingestão de fruta, água e legumes e a praticarem mais exercício físico diariamente. No entanto, estas aplicações servem de apoio a uma intervenção e nunca sequer se equaciona a questão das mesmas virem a constituir-se como a intervenção por si mesma. O contacto humano e o desenvolvimento de uma boa relação terapêutica são fundamentais para que, inclusivamente, a pessoa se sinta motivada a usar a aplicação. 

Pois que me vem este engravatado com ar pimpão de quem acha que inventou a roda, anunciar uma das maiores barbaridades que ouvi na minha profissão nos últimos tempos! Estou ansiosamente à espera da justificação do Sr. Paulo Macedo à Ordem dos Psicólogos, a qual afirma em comunicado, ter sido apanhada de surpresa por tal espasmo de idiotice. 

Vejamos: 

1)  É certo que os smartphones vieram para ficar. Mais de metade da população portuguesa, a partir dos 10 anos de idade, já usa smartphones, o que se traduz igualmente nas vendas dos mesmos aparelhos, com um aumento, em 2014, de 24% em relação ao ano anterior (Fonte: IDC e Jornal de Notícias). No entanto, é preciso que se saliente que a faixa etária com maior utilização destes aparelhos é de 15-24 anos, o que em nada corresponde à faixa etária que maioritariamente utiliza os Cuidados de Saúde Primários no SNS. Além do mais, não basta só ter um smartphone. É preciso perceber que utilização é que as pessoas fazem deste tipo de aparelhos. Um estudo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto revela que a pesquisa de informação na internet aumentou com estes aparelhos, mas que a maioria ainda usava os smartphones somente para fazer chamadas e enviar mensagens. Portanto, o uso de aplicações ainda passa ao lado de muita gente.

2) Atualmente, muitos dos problemas de depressão advêm das dificuldades económicas que se fazem sentir. Ora bem, se as pessoas mal têm dinheiro para pagar as contas na farmácia, renda da casa ou mesmo para se alimentarem, comprar um smartphone estará, sem dúvida, na lista de prioridades destas pessoas. Também aqui se vê o ridículo desta medida: para que seja implementada é necessário que haja condições para a mesma acontecer. Ora, não me parece que um SNS que mal consegue sobreviver, vá começar por aí a distribuir smartphones a todos os deprimidos que aparecem no sistema. Ou será que também vão passar a ser comparticipados? E porque não passarem a ser vendidos nas farmácias? 

3) De acordo com o que pude ler até ao momento, parece que esta maravilha será "prescrita" pelos médicos de família (já agora, o que tem a Ordem dos Médicos também a dizer sobre isto) e posteriormente monitorizada pelos mesmos, ou por enfermeiros ou por psicólogos (ai sim?!). Ora bem, eu não tirei medicina e portanto não me meto no trabalho dos senhores doutores. De maneira que fico extremamente contente por, mais uma vez, ver aquilo que deveria ser o meu trabalho e para o qual andei 5 anos a estudar (já agora numa instituição pública, tendo por isso o estado contribuído para a minha formação), ser substituído por outra profissão que está sem dúvida preparada para fazer psicoterapia. É que eu nem percebo porque é que ainda existe o curso de psicologia ou uma Ordem de Psicólogos Portugueses se, pelos visto, existem outros profissionais perfeitamente capazes de fazer o nosso trabalho. Além do mais, estes mesmos médicos de família que se encontram perdidos entre SAMs e afins vão, sem dúvida, ser adeptos ferverosos da prescrição de aplicações de telemóveis. E já agora, mais quantas horas de trabalho serão acrescentadas ao horário dos profissionais de saúde para poderem monitorizar os seus doentes? É que parece-me tremendamente desagradável estar na consulta de planeamento familiar de perna aberta para ver se está tudo bem com a minha saúde genital e de repente ter o senhor doutor a dizer "olhe aguente aí mais um bocadinho que tenho uma mensagem de um deprimido a dizer que se vai matar".  

4) Gostava mesmo muito que este senhor me explicasse esta coisa dos módulos e que me demonstrasse a evidência científica dos mesmos, quer em termos de eficácia, quer em termos do tempo de duração dos mesmos. É que "tratar" uma depressão em dois meses parece-me algo realmente prático, mecânico e económico! É que se este senhor descobriu a fórmula mágica da intervenção na depressão eu gostaria muito que ele a partilhasse com o mundo. Além de que, agrada-me a ideia de ver os deprimidos tratados que nem "carne para canhão", num sistema redutor das especificidades de cada doente. E depois venham-me falar de desumanização e despersonalização dos cuidados de saúde... 


5) Fico também curiosa como é que esta aplicação consegue resolver o problema da ideação suicída, muito característica na depressão. "Já tomou a sua medicação hoje?" "Sim, sim, acabei de tomar 20 comprimidos da embalagem que o Sôtôr me indicou, portanto se eu não responder à aplicação nos próximos tempos é porque se calhar fui só ali morrer um bocadinho e já venho". E porque uma aplicação vem sem dúvida combater o isolamento social, igualmente característico nestes doentes. E em oito semana vai realmente devolver o sentido e objetivos de vida à pessoa e transformar radicalmente a sua vida. "Parabéns! Passou positivamente em todos os módulos. Deixou de ser deprimido. Já pode dar descanso ao seu novo amigo virtual e passar a viver."

6) Por fim... e no meio disto tudo, o que é que acontece a todos os outros que também sofrem de perturbações mentais, como a ansiedade? Ou perturbações de somatização? Ou perturbações aditivas??? E é com estas medidas que o nosso governo quer diminuir o desemprego? Arranjem-me já um smartphone, que eu vou deprimir, mas não se preocupem que daqui a oito semanas estou fina e fresca quem nem uma alface.


terça-feira, 26 de maio de 2015

Desafio #darmúsicaaosdiasdasemana - 3.ªfeira

Apesar de já ter acabado o curso há 6 anos, ainda continuo muito ligada ao mundo universitário. Como tal é impossível não me lembrar das famosas "Noites RUM", no Bar Académico da UMinho. Eram noites de música mais alternativa, mas que, até à entrada do processo de Bolonha e à chegada da crise, enchiam a casa e motivavam muitas saídas à noite, muitos copos e muita dança. Tenho dificuldade em escolher uma única música que represente estas noite de maneira que deixo aqui ficar aquelas que imediatamente, após os primeiros acordes, me transportam para os 18/20 anos!












segunda-feira, 25 de maio de 2015

Desafio #darmúsicaaosdiasdasemana

Segunda, terça quarta, quinta... que música associamos a cada dia da semana? Segunda é mais rock ou uma daquelas músicas bem lamechas? E a terça? Hoje acordei a fazer esta pergunta a mim mesma e daí surgiu este desafio que postei logo no face, mas que só agora tive tempo de colocar aqui. 

A ideia é pensarem na música que melhor representa para vocês o dia da semana em que se encontram. Desafiem amigos também ou outros bloggers. O que dizem? Bora lá dar música aos dias da semana??

Tal como já aqui disse muitas vezes, ao contrário da maioria das pesoas, eu gosto das segundas feiras. Representa um novo começo, uma nova semana, novas oportunidades, novas surpresas. Para mim marca muito do ritmo do resto da semana e por isso gosto de atacá-la com entusiasmo. Fica, assim, a minha escolha que reflete bem o sentimento eletrizante que tenho pelas segundas feiras. 

Monday... let's attack the day with enthusiasm 


E o globo vai para...



Inês Castelo-Branco
Adorei!! Tão bom que até merece duas fotos!
E é coisinha de me ter inspirado para o casório que tenho este ano. 


Oceana Basílio
O segundo que me deslumbrou logo à primeira. Adoro a cor e o "exagero" do vestido. A noite é de isso mesmo. 

A Julinha estava de um bom gosto e requinte mesmo de louvar. A melhor que por lá andava para a faixa etária dela. Gostei mesmo muito.


De resto não houve assim nenhum que me chamasse verdadeiramente a atenção. Mas ficam aqui outras amostras que até poderia considerar. 

Catarina Morazzo
Gostei muito do cabelo. O vestido em si, é bonito e gosto de ver, mas para a parte da saia escolheria um tecido mais delicado, fluido e suave... e que não se encolhesse. 


Raquel Strada
Gosto do modelo mas mudava-lhe a cor. 


 
Ana Marques e Iva Lamarão
Gostei também muito de ambos pelo brilho. Acho que se adequava à noite. 



Joana Seixas
Gostava mesmo muito de encontrar uma fotografia melhor e mais completa deste vestido. Deixou-me curiosa. 


Luisa Barbosa
Não faço ideia quem é a senhora, mas gostei. 

Bárbara Taborda
A mostrar que uma grávida também pode ser elegante e chique mesmo com barrigão!
Anda por lá outra grávdia, que também não sei quem é, mas essa estava realmente desarranjada. 

domingo, 24 de maio de 2015

Bom fim de semana

Tenho em mim uma enorme vontade de viver, uma ânsia e energia enormes que em nada se coadunam com o meu local de residência atual, com os supostos amigos que tenho por cá e com a mentalidade que aqui prevalece. Eles acham que eu sou louca. Eu acho que loucos são eles por se conformarem, por viverem uma vida bem mais pequena do que aquilo que são capazes de viver , por acharem que é assim que tem de ser, que faz parte da vida de adulto, que é aquilo que devem fazer, por viverem uma vida no medo. Converteram-se naquilo que diziam não querer fazer parte. Tornaram se banais. E eu virei aberração. 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O dia de hoje ficará para a história...


... como o dia em que me iniciei nos burpees.

20 x 4 sets...

seguidos disto...





E disto...


... e disto...


... e mais uma data de pancada nas perninhas e bracinhos...


Resultado:

Vou ali morrer um bocadinho e já volto!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Estou a transbordar de vida!


Entre trabalho (muito), diversão, treinos e família , sim estou viva e mais que viva!

Assim que puder dou mais notícias!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O Jamie pede ajuda e a gente dá!


Que o Jamie Oliver é um fofinho já toda a gente sabe. 
E também já toda a gente sabe que ele é um homem de causas e que agarrou a ferro e fogo esta luta contra a obesidade infantil. Luta difícil, a qual partilho no meu local de trabalho e investigação científica. 

O que nem toda a gente (ainda) sabe é que o Jamie fofinho está a fazer uma petição mundial para obrigar os governos do mundo inteiro a regulamentarem o acesso a comida saudável nas escolas. 

Pelas crianças de agora, que serão os adultos do futuro, bora lá ajudar? 
O Jamie agradece e não custa nada, nadinha! 

Ah! E já agora ajudem a divulgar faxabor!



segunda-feira, 11 de maio de 2015

Ganhei um andar novo...


Comecei com uma nova sessão de treinos de localizada no ginásio... 
agachamentos com 10kgs de peso na barra só para começar... 
Seguiu-se mais meia hora de pancada da grossa... 
Imaginem como foi caminhar, subir e descer escadas e baixar-me durante o fim de semana... aiiiii



sábado, 9 de maio de 2015

Perdermo-nos não tem de ser necessariamente mau

"There can be beauty in getting lost. Sometimes we have to get lost to find each other. And sometimes we find each other, only to get lost all over again. You can't always control it, the thing that's going to set you adrift. And as you stand there on the front porch, staring at the life you're about to leave behind, you have to accept it's gone, it's lost, just like you. All you can do now is stand very still, breathe in the moment, and try to be open to wherever the wind's going to take you next." by Meredith Grey, Season 11, Ep 1. 


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Das maiores perdas dos últimos tempos...


Ainda há pouco tempo falei disto, mas hoje assumo-o como facto na minha vida. Perdi a minha melhor amiga. Ou melhor, ela é que me perdeu a mim. É triste, mas é verdade. Não posso atribuir este "estatuto" a alguém que demonstra estar demasiado centrada na vida dela, não tem uma único gesto de preocupação para comigo, que não sabe de nada do que se passa na minha vida há bem mais de um ano, que me julga e se acha superior e melhor do que eu. Não tolero isso a ninguém e sinto que com ela já tenho tolerado demasiado só por ser quem é. 

O mesmo se passa com uma outra amiga de infância e do mesmo grupo. Temos todas a mesma idade, crescemos juntas, mas seguimos caminhos diferentes. Temos ideias diferentes acerca da vida. Elas mantém-se juntas, seguiram ideias semelhantes. Eu sempre fui a mais independente e diferente e lamento mesmo muito que coisas tão mesquinhas tenham criado semelhante abismo entre nós. Elas sempre foram uma espécie de abrigo, representavam o meu lado mais calmo... mas tenho que admitir para mim mesma que as coisas mudaram imenso nos últimos tempos ao ponto de não me identificar com elas... Depois de tantas tentativas de aproximação e de explicar o que andava a sentir, está tudo na mesma. E o que mais lamento é o facto delas não perceberem que eu não estou bem com elas, de não perceberem (ou fingirem não perceber ou não quererem perceber) que eu já não pertenço ali. 






O TDB lá do ginásio

Há por aí alguém que ainda se lembre desta célebre novela brasileira, a "Malhação", que deu origem, posteriormente, à "New Wave", e que funcionou como a inspiração para algo bem mais rasco em Portugal chamado "Morangos com Açúcar??? 



Algures entre a Malhação e a New Wave surgiu uma expressão muito conhecida na altura para descrever os moços com tudo no sítio e lindos de morrer: eram os TDB - Tudo De Bom.

Há no meu ginásio um TDB que é somente um dos instrutores de musculação a tempo inteiro e ao que parece agora também vai começar a dar umas aulas de cycling... Venham elas que eu vou gostar tanto! 


quinta-feira, 7 de maio de 2015

O pânico aproxima-se...


Parece que já tenho finalmente agendada uma data provisória para a defesa da minha tese... Vou ter uns santos populares memoráveis...

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Encontros que nos fazem pensar

Saudades, felicidade, saber que fizemos a diferença, motivação, orgulho... não consigo definir o que sinto neste momento... Encontrei por acaso uma antiga doente minha. Já não a via há dois anos... mas ela continua a ser seguida pelas minhas colegas de trabalho... Encontros destes dão sentido à minha escolha profissional... gosto muito de fazer insvestigação mas sinto realmente a falta deste contacto com as pessoas, de as ver transformarem-se de consulta para a consulta, mesmo que isso implique uma luta tremenda... mas é essa luta que motiva, que nos faz sentir orgulhosos de nós mesmos, das pessoas com quem trabalhamos e dos esforços que as pessoas fazem. Porque a medicação ajuda, mas tudo depende delas. Sinto falta deste reforço, sinto falta do brilhozinho nos olhos dos outros, sinto falta do desafio. Não fui para Psicologia porque queria ajudar os outros... fui porque queria compreender o cérebro humano e o comportamento, porque achava ter uma sensibilidade especial. Tudo se confirmou, o meu gosto pelo cérebro refletiu-se nos 18 e 20 a neurociências (sim, cheguei a tirar 20 num exame prático de neuro), área que ainda hoje me fascina mas que infelizmente tive que deixar de lado... quem sabe um dia; a minha sensibilidade refletiu-se no departamento com que comecei a trabalhei e no que se desenvolveu posteriormente: trabalhei com doentes e familiares que requerem uma sensibilidade especial. Nem todos correram bem, mas no geral conseguia lidar bem com os cenários que encontrava e sei que consegui fazer a diferença em algumas pessoas. 

Às vezes lembro-me da energia daqueles tempos e pergunto-me porque não a tenho agora uma vez que pareço fazer as coisas sem vontade, apenas porque tem que ser. Hoje tive a resposta: falta-me a recompensa do brilhozinho nos olhos dos doentes para me manter a mim motivada em fazer mais e melhor. Hoje lembrei-me de como foi boa a experiencia, do que mudou em mim depois disso e do quanto eu gostava de mim naquela época. Hoje tive a noção de que gosto muito de fazer investigação, mas quero mais. Quero voltar a vibrar, quero voltar a sentir aquela energia, quero voltar aos tempos em que substituía lágrimas por sorrisos e esperanças. Quero investigação, mas também quero isto... Se há muito que acho que tenho que dar o salto... hoje isso afirmou-se ainda mais em mim. Tenho de perder o medo, procurar e avançar. Quero criar o meu espaço de trabalho. Algo que me complemente, que complemente o trabalho de investigação e que me realize. Está na hora de quebrar estas correntes que arrasto e que sinto afundarem-me diariamente. Está na hora de mudar. 

terça-feira, 5 de maio de 2015

No caos das voltas da vida

"Mudou a escala na minha vida, mudou o horário e mudou o tempo que vou ter disponível para mim. É cada vez menos e já nem sei como contornar isto, e mais isto, e mais aquilo. Tanta porra de voltas sem parar. Sinto-me atordoada, confusa, baralhada das ideias, sem saber que volta hei-de dar para encontrar o meu equilíbrio e a minha alegria de viver em mais esta cambalhota que não pedi na minha vida. Sinto-me cansada, esgotada de tanto looping, de ora estar de cabeça para baixo, ora de cabeça para cima, sem poder escolher as voltas que quero dar. Fico tonta com tanto rodopiar mas quero acreditar que não vai ser mais este obstáculo que me vai fazer desistir, que vou ser capaz de dar a cambalhota da vida e voltar a ficar na vertical a olhar a vida de frente e na direcção que eu escolhi e que sei que me faz feliz  "Às vezes a nossa vida é colocada de cabeça para baixo para que possamos aprender a dar a volta e a viver de cabeça para cima."

Estas palavras escritas pela AC do blog nadadecoisanenhuma são uma descrição perfeita do meu estado e vida atual. Desde há um ano para cá que não vivo em outro cenário que não seja a mudança. Já não sei mais o que fazer, só sei que me sinto confusa em relação à minha própria pessoa, em relação à minha vida e acima de tudo,  sinto-me cansada. Tremendamente cansada de não ter sossego, de não ter descanso, de não ter retorno do trabalho e da luta diária, de não ter realmente alguém ao meu lado que me ajude a passar por isto, de me sentir sozinha no meio de tanta gente. Decidi colocar um stop a várias situações no final do mês de Abril, mas decidi que com o início de Maio iria dar início a uma das maiores operações stop da minha vida. Vai ser lento e progressivo. Vai trazer ainda mais mudanças. Mas não posso continuar a afundar-me, a esquecer-me do que sou, do que quero para mim e acima de tudo, não posso continuar a esquecer-me de ser feliz. 

Já treinaste hoje?

Não vou ao ginásio ou faço qualquer exercício desde 5.ª feira... Hoje cheira-me que vou sair de lá toda escancarada mas novamente com tudo no sítio!


Retirado daqui

Tanta coisa para escrever, tanto por dizer...





"há momentos em que me apetece escrever tudo e não posso escrever nada. isto de um diário sem chave tem esta dificuldade. mesmo que tente escrever tudo sem escrever coisa nenhuma sentirei que ficou demasiado por dizer." 


Sei que algo anda novamente muito errado comigo quando sinto esta vontade enorme em escrever, em encontrar o meu equilíbrio através da escrita, e nada acontece para além de uma paralisia ou apenas me saiem pequenos retalhos que parecem um nada num tão grande todo que anda a acontecer comigo. 

Rescaldo de um fim de semana de festa

Fim de semana com feriado à sexta e ainda por cima com festival de tunas daqueles top dos tops só poderia resultar em três dias de muita festa, diversão, mas também muita confusão. Ora vejamos:

5.ª feira - noite de serenata com festa no Bar Académico
- outfit simples mas atrativo
- jantar no sítio de sempre mas com uma tremenda desilusão quanto à qualidade de outrora. Resultado: devido ao meu estômago delicado que não aguenta comidas carregadas de sal, metade do jantar em pouco tempo foi fora :/
- S.Pedro ajudou e a serenata ao ar livre rolou
- finos, finos, finos e mais finos (nota-se bem que sou do norte, não nota? :p )
- encontro e conversa com O Tal... sim porque já não falo nestas coisas há muito tempo... mas tudo a seu tempo... não me convenceu, mas fez-me esquecer o quão chateada estava com ele e perceber que todo o meu corpo treme só de o ver.
- risos e mais risos, boa disposição, reencontros e abraços calorosos
- teria sido uma noite ainda melhor se o meu telemóvel não tivesse ido parar à sanita :/ está claro que morreu pa vida e encontra-se neste momento a testar novamente a teoria do arroz enquanto elemento ressuscitador de smartphones

6.ª feira - primeiro dia de festival
- reencontro de amigas e um brinde à amizade que começou precisamente há dois anos atrás, na mesma alegria e ambiente de festa. 
- outfit "arejado" e "provocador"... era uma estreia, não estava muito convencida... fiquei fã!
- porque sou daquelas que gosta de repetir erros - jantar no sitio do costume, mas desta vez cheias de pressa. Resultado: uma mega crise de estômago perante comiga novamente super salgada e cheia de gordura (e eu que tinha pedido peito de frango grelhado precisamente para ser sequinho!!) e parte do espetaculo passada na casa de banho
- E como se não bastasse, a marca oficial da cerveja no festival era Sagres, que eu somente detesto (não sou nada do norte, pois não?). Solução: Só para abrir a noite, siga beber meio copo de uma vez (porque já vão bem longe os tempos em que fazia penalties de cerveja sem dificuldade) para ver se arroto e melhoro. Dito e feito. Fiquei fina e pronta para a noite. 
- Chuvinha da grossa, cabelo esticado pó teto, sapatos encharcados
- Discoteca, com antigo colega de casa a trabalhar no bar = bebidas à pala = desgraça!
- Encontros e abraços saudosos, conversas sérias em ambiente de festa e uma MC que anda sensível e frágil resultaram em algo inesperado: pela primeira vez na minha vida fiz um chorinho na noite! Solução nada eficaz: começar a pedir abraços para esconder a cara e ver se passava... qual quê??!! o povo, não sei se era devido à proximidade só me fazia confidências ao ouvido e só pioravam a coisa! 
- passou, vieram mais risos, mais copos. 
- Sair da discoteca às 8h com o Tal, depois de mais uma grande e boa conversa e a pedir-lhe para ele me vir salvar porque as minhas amigas estavam super chateadas e sabia que ia sobrar para mim. 

Sábado
- Acordo a saber que ainda estou para as curvas e mantenho qualidades de antigamente: ressaca = 0
- Tarde de passeio no centro, comigo desligada da terra e ligada na lua... 
- Dia em que me apercebo das fragilidades delas, do quanto cresci neste último ano e do quanto me orgulho disso mas que simultaneamente, especificamente neste dia, cria um afastamento em relação a elas
- Outfit de partir tudo!
- Jantar em sítio diferente, novo, acolhedor e com gerência conhecida = tratamento de luxo
- Voltamos à festa, eu mais segura do que nunca mas a não gostar do comportamento delas. Ele novamente a elogiar e a falar comigo coisas de gente grande e coisas sobre nós. Senti que disse demasiado mas fo verdadeiro... acho que paguei por isso no final da noite. 
- Orgulhei-me de mim ao longo da noite, lamentei tê-las comigo. Eu fui lá para estar com os meus amigos, divertir-me e relaxar. Não fui para estar num sala diferente, com caras de amuadas, de quem não sabe dar à volta aos problemas quando o momento não é o mais adequado para os resolver. 
- Chegar a casa, triste por não ter estado uma única vez com ele, por não me ter conseguido despedir e ainda ter que levar na cabeça, sentir-me incompreendida, mas porque também sei reconhecer que errei, a pedir deculpas. 

Domingo
- Vir para casa chateada. Não era assim que era suposto ter vindo deste fim de semana. 
- Mandar mensagem ao Tal conforme o que foi falado... ficar ainda mais chateada por ele não mostrar mudanças. Ele até pode ter dito a verdade mas não se esforça por me convencer disso. 
- Chegar a casa e querer ter um espaço só para mim, poder relaxar sem me sentir culpada porque fui para a festa... mas isso é algo que simplesmente não acontece dentro destas quatro paredes...
- conclusão: era suposto estar de energias renovadas, cabeça cansada mas fresca, alegre, bem disposta e motivada. Resultado: sinto-me outra vez na m**da, dentro desta prisão sem grades de onde quero, mas não posso voar. 

No entanto e apesar de tudo, digo que, em termos de organização, este deve ter sido um dos melhores festivais a fui da Tuna Universitária do Minho. Mais um que fica para a história. :) 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Sei que estou atrasada...

... espero que todos os que por aqui passam tenham tido um bom fim de semana. O meu resumiu-se a isto: 





Desliguei-me do mundo digital e andei por aqui a matar saudades da terra que me é tão querida, daqueles que me são tão queridos e do espetáculo que mais uma vez deixou marcas no coração. Três dias (sim porque com serenata em véspera de feriado, o festival teve direito a dia extra!) de emoções fortes, boas e más e que me estão a dar um trabalhão psicológico para conseguir processar para mim mesma tudo quanto aconteceu. Vão haver mais novidades... 



quinta-feira, 30 de abril de 2015

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Finalmente recomeço a ser eu


Amanhã começo uma nova etapa. Fiz um fim de semana de introspeção e alinhamento de energias. Parece ter resultado. Novidades para breve. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Já treinaste hoje?

Acordar cedo, calçar os ténis, ir correr. Desligar o botão do mundo, dos problemas, aproveitar o silêncio e calma do amanhecer no campo e e dar por mim a chegar a casa 40 minutos depois e, sem dar conta, com 8kms no pêlo. Estes já ninguém me tira! 


Bom dia mundo!!! :)

terça-feira, 21 de abril de 2015

Wow!!

E eu achava que este espaço era só meu. 

Um beijinho a todos os visitantes :)

O quanto eu adoro a FCT



Sempre me recusaram todas as tentativas que fiz para obter bolsa (das três vezes, por 3 a 4 centésimas!), referiram-se ao meu estudo - cuja tema foi sobre obesidade numa vertente prática - como "pouco relevante para a população portuguesa (oh pois claro! só temos mais de metade da população portuguesa obesa ou com excesso de peso),  nunca responderam aos meus mails, fizeram-me estar horas ao telefone, mas para "parecer muitos" numa homenagem "para parecer bem".... cujo aviso veio atrasado... já faço parte da mailing list deles... tá certo...

O que se passa com a amizade?


É o mote de uma excelente publicidade da Super Bock que se tornou viral em tudo quanto é rede social. A mim fez-me chorar. Fez-me ter vontade de enviar para aquela que foi a minha melhor amiga por mais de 22 anos. Sim, digo "foi". Não é mais e isso entristece-me solenemente. Ela deixou de ter tempo para mim, deixou de se preocupar comigo e pior do que isso, durante este afastamento transformou-se em alguém que eu não gosto. Arrogante, mesquinha, superior, depreciativa. Eu tentei falar com ela por diversas vezes, mas ela sabe muito bem o que se passa e foge. Ou é isto ou aquilo ou então o namorado está na presença precisamente para evitar uma conversa desagradável ou vir em defesa dela. Os nossos objetivos, ideias de vida sempre foram diferentes. Mas sempre nos aceitaram. Ela já não aceita mais a minha diferença e pior do que isso, julga, acha-se superior e melhor. Nunca suportei pessoas assim e ver este conjunto de características na minha melhor amiga magoa-me imenso. Acima de tudo porque também é visível e notório para o restante grupo de amigos. Chamaram-na de infantil, e eu defendi-a. Chamaram-na disto e daquilo e eu defendi-a. Não posso defendâ-la mais. Não o quero fazer e agora quem foge de encontros com ela sou eu. É demasiado penoso para mim, principalmente porque ela age de uma forma cínica e hipócrita, como se nada estivesse acontecer. No meu íntimo ainda tenho esperança que as coisas se resolvam... mas cansei-me de tentar e não a vejo a fazer o mesmo por mim, por nós... e isso mata, todo os dias, a restiazinha de esperança que ainda tenho. 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Hoje acordei e disse...

                                              O Mundo é mesmo um lugar bonito! 

Isto depois de ver imagens como esta, postadas por uma amiga minha que está de férias aqui...

Marrocos


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Já treinaste hoje?


Depois de ter sido forçada a parar com exercícios diários para poder terminar a tese e depois de muita porcaria ingerida (aqueles chocolatinhos para ajudar à concentração ahaha) está claro que ganhei algo extra além das dores de cabeça e perturbações do sono... 4 quilos extra desde Outubro até Fevereiro. 
A minha primeira corrida ao ar livre pós tese foi um descalabro! Nem 1km seguido conseguia fazer sem pôr a língua de fora! Tenho aos poucos voltado aos treinos: ginásio, corrida ao ar livre e bicicleta... Ainda não me sinto na forma que estava mas ontem consegui fazer 4kms sem parar! Todos seguidinhos! Pumba, pumba, pumba! E depois continue até chegar aos 6km. 
Hoje doi-me tudo! Que bom... Daqui a pouco há spinning! 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Sabes que andas a ficar pitosga...

... quando dou por mim a fazer zoom em tudo quanto é documento que leio, quer seja word, excel, powerpoint, etc, quer seja em tudo quanto é página de internet, seja ela o face, outros blogs ou até o próprio mail... Acho que as minhas vistas afinal não resistiram intactas ao "queima pestanas" dos últimos meses :/

Conclusão: Ainda nem há dois anos comprei esta armação...


E já estou aqui a sonhar com estas todas:








Boss Orange




Ana Hickmann



Ray Ban











sexta-feira, 10 de abril de 2015

Parabéns à minha orientadora!

Ganhou ontem o prémio Ensino 2015 da Escola... Um prémio que também sinto um bocadinho como meu. Um prémio que me deixa tremenda orgulhosa e que é totalmente merecido. Um prémio que me preconiza ainda mais a escolha que fiz e me deixa feliz pelo dia em que decidi bater à porta do gabinete e lhe pedi para ser minha orientadora. A minha vida mudou nesse dia. 


Em conjunto com o resto dos elementos da equipa de investigação preparámos esta prendinha para ela :) 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Acerca do meu trabalho



Para os que não viram, têm a oportunidade de ver aqui a Grande Reportagem SIC "Somos o que comemos". Um excelente serviço público... feito em canal privado... de forma fundamentada, informativa e com elevada qualidade... Ainda ficaram por abordar muitos outros pontos, mas já serviu como bom alerta.



quinta-feira, 2 de abril de 2015

Alerta: para ver hoje na SIC






E ler também na Visão


Fico imensamente feliz por ver finalmente frutos do meu trabalho e de tantos outros colegas que, como eu, através de consultas, investigação científica, e até mesmo cumprindo o estilo de vida que proclamamos, lutamos por uma causa que afeta milhares de pessoas, com consequências nefastas para a saúde física e mental. Vejam que vai valer a pena... (só tenho pena que o sr, Paulo Macedo, mesmo que possa ver a reportagem, faça ouvidos moucos)