Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

terça-feira, 5 de maio de 2015

Rescaldo de um fim de semana de festa

Fim de semana com feriado à sexta e ainda por cima com festival de tunas daqueles top dos tops só poderia resultar em três dias de muita festa, diversão, mas também muita confusão. Ora vejamos:

5.ª feira - noite de serenata com festa no Bar Académico
- outfit simples mas atrativo
- jantar no sítio de sempre mas com uma tremenda desilusão quanto à qualidade de outrora. Resultado: devido ao meu estômago delicado que não aguenta comidas carregadas de sal, metade do jantar em pouco tempo foi fora :/
- S.Pedro ajudou e a serenata ao ar livre rolou
- finos, finos, finos e mais finos (nota-se bem que sou do norte, não nota? :p )
- encontro e conversa com O Tal... sim porque já não falo nestas coisas há muito tempo... mas tudo a seu tempo... não me convenceu, mas fez-me esquecer o quão chateada estava com ele e perceber que todo o meu corpo treme só de o ver.
- risos e mais risos, boa disposição, reencontros e abraços calorosos
- teria sido uma noite ainda melhor se o meu telemóvel não tivesse ido parar à sanita :/ está claro que morreu pa vida e encontra-se neste momento a testar novamente a teoria do arroz enquanto elemento ressuscitador de smartphones

6.ª feira - primeiro dia de festival
- reencontro de amigas e um brinde à amizade que começou precisamente há dois anos atrás, na mesma alegria e ambiente de festa. 
- outfit "arejado" e "provocador"... era uma estreia, não estava muito convencida... fiquei fã!
- porque sou daquelas que gosta de repetir erros - jantar no sitio do costume, mas desta vez cheias de pressa. Resultado: uma mega crise de estômago perante comiga novamente super salgada e cheia de gordura (e eu que tinha pedido peito de frango grelhado precisamente para ser sequinho!!) e parte do espetaculo passada na casa de banho
- E como se não bastasse, a marca oficial da cerveja no festival era Sagres, que eu somente detesto (não sou nada do norte, pois não?). Solução: Só para abrir a noite, siga beber meio copo de uma vez (porque já vão bem longe os tempos em que fazia penalties de cerveja sem dificuldade) para ver se arroto e melhoro. Dito e feito. Fiquei fina e pronta para a noite. 
- Chuvinha da grossa, cabelo esticado pó teto, sapatos encharcados
- Discoteca, com antigo colega de casa a trabalhar no bar = bebidas à pala = desgraça!
- Encontros e abraços saudosos, conversas sérias em ambiente de festa e uma MC que anda sensível e frágil resultaram em algo inesperado: pela primeira vez na minha vida fiz um chorinho na noite! Solução nada eficaz: começar a pedir abraços para esconder a cara e ver se passava... qual quê??!! o povo, não sei se era devido à proximidade só me fazia confidências ao ouvido e só pioravam a coisa! 
- passou, vieram mais risos, mais copos. 
- Sair da discoteca às 8h com o Tal, depois de mais uma grande e boa conversa e a pedir-lhe para ele me vir salvar porque as minhas amigas estavam super chateadas e sabia que ia sobrar para mim. 

Sábado
- Acordo a saber que ainda estou para as curvas e mantenho qualidades de antigamente: ressaca = 0
- Tarde de passeio no centro, comigo desligada da terra e ligada na lua... 
- Dia em que me apercebo das fragilidades delas, do quanto cresci neste último ano e do quanto me orgulho disso mas que simultaneamente, especificamente neste dia, cria um afastamento em relação a elas
- Outfit de partir tudo!
- Jantar em sítio diferente, novo, acolhedor e com gerência conhecida = tratamento de luxo
- Voltamos à festa, eu mais segura do que nunca mas a não gostar do comportamento delas. Ele novamente a elogiar e a falar comigo coisas de gente grande e coisas sobre nós. Senti que disse demasiado mas fo verdadeiro... acho que paguei por isso no final da noite. 
- Orgulhei-me de mim ao longo da noite, lamentei tê-las comigo. Eu fui lá para estar com os meus amigos, divertir-me e relaxar. Não fui para estar num sala diferente, com caras de amuadas, de quem não sabe dar à volta aos problemas quando o momento não é o mais adequado para os resolver. 
- Chegar a casa, triste por não ter estado uma única vez com ele, por não me ter conseguido despedir e ainda ter que levar na cabeça, sentir-me incompreendida, mas porque também sei reconhecer que errei, a pedir deculpas. 

Domingo
- Vir para casa chateada. Não era assim que era suposto ter vindo deste fim de semana. 
- Mandar mensagem ao Tal conforme o que foi falado... ficar ainda mais chateada por ele não mostrar mudanças. Ele até pode ter dito a verdade mas não se esforça por me convencer disso. 
- Chegar a casa e querer ter um espaço só para mim, poder relaxar sem me sentir culpada porque fui para a festa... mas isso é algo que simplesmente não acontece dentro destas quatro paredes...
- conclusão: era suposto estar de energias renovadas, cabeça cansada mas fresca, alegre, bem disposta e motivada. Resultado: sinto-me outra vez na m**da, dentro desta prisão sem grades de onde quero, mas não posso voar. 

No entanto e apesar de tudo, digo que, em termos de organização, este deve ter sido um dos melhores festivais a fui da Tuna Universitária do Minho. Mais um que fica para a história. :) 

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