Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

domingo, 6 de dezembro de 2015

O grito que me sufoca


Nunca te pedi nada. Nada que fosse impossível. E o que eu queria era tão pouco.
Bastar-me-ia ouvir-te dizer que tivestes saudades minhas, que te fiz falta, que te completo, que me queres por perto... muito perto. Só queria que te sentisses meu. Para que eu me sentisse tua.
Mas talvez o meu pouco seja o teu muito. O meu possível seja o teu imposssível.
Talvez, um dia, nos encontremos no meio termo. Talvez.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O meu mundo em mudança...

... é um mundo em que:

- já não sou estudante. Agora trabalho para uma instituição reconhecida, num projeto que não é meu, que ainda estou com dificuldades em abraçar depois de ter estado 4 anos sempre de volta do mesmo tema. Passar de obesidade para jovens delinquentes está ser mesmo muito brusco e estou com dificuldades em lidar com a pressão no trabalho.

- já não tenho a N. como melhor amiga - talvez nem como amiga no verdadeiro sentido da palavra - e esta, sem que tenha real noção disso, está a ser uma perda e mudança extremamente difícil para mim. Ainda nem sequer estou em fase de recuperação. Continuo na fase de choque.

- sou adulta à seria, com contas para pagar, descontos e impostos; ando sempre a pensar nos tostões, para ver se consigo além das obrigações, guardar algum e pelo meio comprar uns miminhos para mim. Não me estou a dar mal, sei que sou controlada, poupada e organizada, mas ainda me sinto aflita e entro em pânico perante a possibilidade de não conseguir pagar as minhas coisas.

- assumi demasiadas responsabilidades familiares e que agora à distância tudo se torna mais difícil de gerir. Não tenho sequer opção ou alternativa pois sou filha única e não há mais ninguém (tios, padrinhos, madrinhas, etc à volta que possam ajudar)

- me tornei mais precavida, desconfiada e reservada.

- deixei de querer flirts e querer coisas à séria, mesmo sabendo que isso pa mim é complicado. Estou cada vez mais consciente de alguns do meu erro do passado e ando a tentar mudar isso... mas está a ser também realmente difícil, principalmente, quando essa mudança pode vir a implicar outra grande perda na minha vida.

- já nao sou a party girl de antigamente. Já prefiro um bom ambiente, um bom serão e boa conversa mesmo que seja até de manhã - não significa que as noitadas tenham acabado - do que ir pa um sítio cheio de gente - normalmente homens à caça - com música que não vale nada. Já nem dá para dançar como antes... e disso sim, sinto muita falta.

- sei quem quero e não quero ter à minha beira mesmo que isso impleque pouca gente à minha volta.

- continuo a analisar e reanalisar e a tentar melhorar a minha pessoa. Preocupo-me demasiado em ser correta em todas as situações e para com todos os que me rodeiam, mesmo aqueles que não merecem isso de mim. Permito comportamentos nos outros que me prejudicam, que me fazem sentir mal e mesmo sabendo isso tenho dificuldades em mandar essas pessoas embora da minha vida. Temo sempre demasiado as consequências de uma má ação, pois o futuro é incerto e gosta de pregar partidas.

- e por último (suspiro)... eu tentei, fugi a sete pés, procurei manter-me distante, mas foi sempre mais forte do que eu; dei para trás, neguei, mas ele soube conquistar o espaço dele; soube respeitar a minha necessidade de estar sozinha e afastada e soube voltar no momento certo; nunca desistiu; esteve sempre lá. Até que, sem que desse conta e contra a minha vontade, ganhou um lugar especial no meu coração. Fod***, tenho medo de me ter apaixonado... novamente pela pessoa errada.



segunda-feira, 4 de maio de 2015

Sei que estou atrasada...

... espero que todos os que por aqui passam tenham tido um bom fim de semana. O meu resumiu-se a isto: 





Desliguei-me do mundo digital e andei por aqui a matar saudades da terra que me é tão querida, daqueles que me são tão queridos e do espetáculo que mais uma vez deixou marcas no coração. Três dias (sim porque com serenata em véspera de feriado, o festival teve direito a dia extra!) de emoções fortes, boas e más e que me estão a dar um trabalhão psicológico para conseguir processar para mim mesma tudo quanto aconteceu. Vão haver mais novidades... 



segunda-feira, 6 de abril de 2015

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Porque nunca confiei num homem Bracarense

notícia aqui e aqui

Depois de 10 anos a morar em Braga, só tenho a dizer: não me espantada nada! Com tanta mulher gira naquela cidade não há homem que resista! Mas, infelizmente e não querendo generalizar, a verdade é que abandonei a cidade com a sensação de que os homens bracarenses não são de confiança e sempre que lá volto, mantenho a minha opinião. Será problema meu, das experiências que vou tendo e outras que vou assistindo ou será que só tenho conhecido maus exemplos a ponto de já não saber reconhecer os bons... e potenciais não traidores? (tenho que acreditar que eles existem!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Strange kind of love


Uma das melhores cenas de The Big Bang Theory. 
Porque o amor e suas demonstrações são únicos para cada um.
Porque não deve ser comandado por convenções sociais.
Porque também eu me sinto uma "weird" no que diz respeito a manifestações de amor. 
Adoro!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Guardar o que é bom de guardar

Quando se termina uma relação, por vezes, há sempre coisas que ficam por dizer. Pensamentos que na altura achamos que não valem a pena ser ditos para não pioraras coisas, ou porque o choque do que está a acontecer nos impede de falar. O tempo passa, mas essas palavras repentem-se em looping na nossa cabeça. Nuns primeiros tempos, irrompem os nossos pensamentos e as mais pequenas coisas do dia a dia. Às vezes vem associada a raiva (primeiro) e a tristeza (depois). Mas aprender com o que aconteceu (ou não aconteceu), com o correu mal e bem, retirar disso coisas positivas e aprendizagens, chama-se maturidade e crescimento. Para mim esta é a parte que custa. Não é o acabar. É o refazer de um dia a dia em que o outro já não existe. É o refazer-me, procurando "guardar só o que é bom de guardar"... Contigo aprendi a dar-me mais valor; tomei consciência dos meus medos. Medos que não quero mais que se repitam ou que me impeçam de ir mais além; aprendi o que não fazer; aprendi que quando dói e nos maltratam, não é amor e que devemos ficar por aí. Aprendi, que quando realmente se quer e quando ambos querem, tudo é possível... mas quando a vontade é desigual, o outro acaba invariavelmente magoado e, pior ainda, desrespeitado. Aprendi a lutar pelo que quero. Aprendi e continuo a aprender. Magoaste-me muito... mais do que algum um dia o fez. Mas a raiva há-de passar. Sempre passa... E haverá então espaço para memórias especiais de momentos e de alguém que numa determinada altura da nossa vida nos/me fez feliz. 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

MC, a sonhadora

"Eu queria que as pessoas parassem de fugir
toda vez que eu digo “eu gosto de você”.
Parassem de fugir
toda vez que eu ligo e pergunto:
“Vamos sair?”
Eu queria que as pessoas parassem de se preocupar
com o que os outros vão dizer sobre sua roupa,
seu cabelo e o seu sapato.
Queria que elas se preocupassem mais
com as cicatrizes do seu coração partido,
e se abraçassem mais no frio.
Eu queria que as pessoas parassem de mentir.
Não tem mistério.
Se você ama,
não engana certo?
Que parassem com essa bobagem
de falar que tem que ter coragem pra amar.
Não, não e não.
Para amar, basta sonhar e acreditar.
Queria que as pessoas parassem de usar o medo
como fuga para não se envolver.
Apenas mais uma desculpa para desaparecer.
Eu não sei como, e eu não sei porquê.
Queria entender como você foge de alguém
que ama você?
Pois é.
No fundo, todo mundo sabe.
A razão foge.
O coração se envolve.
Queria que parassem de dizer:
“Você é a pessoa certa, mas no momento errado”.
Esse “bla bla bla” não da mais para escutar.
Sempre as mesmas desculpas no ar.
Eu queria mais sinceridade
neste mundo cheio de vaidade.
Queria que não precisasse existir uma campanha
“Não use maquiagem.”
Que bobagem.
Você usa e faz o que quiser.
A liberdade é que faz de você uma mulher.
Eu queria que as pessoas valorizassem mais o outro
em vez do corpo.
Que as pessoas parassem de ir atrás de quem foi embora,
fechou a porta e jogou a chave fora.
Eu queria que as pessoas olhassem no espelho e gritassem:
“EU AMO VOCÊ”.
A plenos pulmões novamente:
“EU AMO VOCÊ”.
Eu queria que as pessoas
fossem mais que um caso de uma noite.
Que só valeu a pena
se tiver terminado na cama.
Eu queria que as pessoas se abraçassem mais.
Que transassem com intimidade.
Que trocassem olhares em vez de mensagens.
Eu queria um mundo com mais sussurros no escuro.
Queria que você me ligasse para dizer:
“Quero te ver agora. Vamos. AGORA. ”
Não importa a hora.
Queria que as pessoas gostassem mais uma das outras.
Que se apaixonassem pelo jeito
e não julgassem os defeitos.
Ninguém é perfeito.
Eu quero que no último dia da sua vida
você possa sorrir e dizer:
“Eu fiz tudo o que eu queria fazer.”
A vida vai passar.
Atrasar o relógio não faz o tempo voltar.
Então, não deixe aquele momento perfeito,
ser arruinado pelo medo.
Arrisque. Não pare.
A vida é uma, é sua.
Espero que entenda.
Se você ama, então vá.
Se envolva.
E se for possível,
escreva isso bem grande no seu espelho.
Pra você,
e pro mundo inteiro."

Revi-me em cada palavra. Está fantástico!
Retirado daqui


terça-feira, 7 de outubro de 2014

MC dá um aviso a todos os machos livres e deambulantes deste país

"Deixe ela passar. Não puxe a mão, não pare na frente e nem diga nada. Acredite em mim, você não vai querer conhecê-la essa noite. Eu sei que ela tem o sorriso mais bonito da festa e que com esse vestido fica quase irresistível, mas o melhor que tem a fazer é ficar só observando de longe. Sabe, um cara chegou um pouco antes de você, algumas festas atrás. Fez as mesmas piadas que planeja fazer agora, elogiou o sorriso, prometeu mundos e fundos e depois deixou dor e decepção. Por isso ela está assim: a paciência curta, a desconfiança em alta, a sede intensa e o coração lacrado. Ela finalmente saiu de casa, mas trouxe as lembranças dentro da bolsa. Hoje ela não quer saber de elogios e nem promessas. Nada do que disser surtirá qualquer efeito. Essa noite tudo que precisa é das suas amigas por perto e de um bom drinque gelado. É só isso, mas já é o bastante. Por isso deixe ela passar. Quem sabe se perdendo ela consiga se encontrar. Respeite esse momento. Daqui a pouco essa dor no peito vai embora e ela voltará a acreditar novamente. Ela sempre volta. Quem sabe você ainda tenha a chance de encontrá-la com as feridas cicatrizadas? Quem sabe você seja o sortudo que ela escolherá para tentar mais uma vez? Quem sabe? Pode acontecer, mas não essa noite. Essa é a noite dela, de extravasar seus medos, de voltar a se sentir viva, de colocar as ideias no lugar. Hoje é a pior noite para você tentar ser o homem da sua vida. Então deixe ela passar."

Retirado de Precisava escrever

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Um caso perdido

Escolheste a outra. As diferenças na forma como a tratas fazem-me pensar que de facto nunca fui para ti tanto quando me dizias e me fazias acreditar. Porque este que eu agora vejo e que faz tudo por ela, foi aquele que conheci durante um ano, antes "das circunstâncias" mudarem, e que sempre soube que estava aí. Acho que, no fundo, andei este tempo todo a tentar que o homem carinhoso, respeitador, encantador e compreensivo que conheci voltasse. Vivi sempre na esperança que ele surgisse novamente porque nunca percebi porque é passei do "vales mais do que a pena" ao rigoramente nada. Mas a esperança é uma ilusão e eu não quis ver o que de facto se passava. Não quis acreditar que alguém que me tratou como nunca ninguém me tratou na vida, se pudesse ter transformado em alguém tão frio e insensível. Porque conseguia ver pequenos rasgos to teu "eu" antigo em algumas coisas que dizias e fazias e isso alimentava a minha ilusão. Dava-me a certeza que aquele que eu conheci ainda estava aí mesmo quando de ti só recebia desrespeito e desconsideração. Mas não te culpo só a ti. Uma parte de mim permitiu que isso acontecesse. Dei-te de bandeja a minha disponibilidade simplesmente por seres tu e por todo o conforto e bem-estar que cheguei a sentir ao teu lado. Deixei passar muitas coisas em branco sem nunca reclamar ou mostrar a minha posição. Permiti que te sentisses impune, rei tirano que tudo pode fazer e dizer sem nunca ser chamado a atenção e, apesar disso, ser continuamente adorado. Uma necessidade de aprovação desmedida e barreiras que dizia serem tuas, mas que afinal eram minhas levaram-me a perder-te. Pena que só me aperceba disso agora, quando para ti, já há muito que eu era um caso perdido. 


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dá que pensar...


"O amor. 
Durante anos da minha vida trabalhei com o desamor. Anos a trabalhar com pessoas que se separam, que sofrem por amor. Pelo meio, tive também eu experiências de desamor e uma pergunta me ficou sempre na cabeça, escondida e secreta. 
Como se sabe se o amor existe? A pergunta, apesar de aparentar ser parva, é de difícil resposta. 
Hoje, agora, neste momento, sei que o amor existe quando, numa sincronia perfeita, amas como o outro se ama a si próprio, quando amas como te amas a ti próprio e quando amas a união invisível entre o eu e o tu que tem o nome de nós. 
Com um destes elementos em falta, não existe amor. É outra coisa, que eu não sei o que é. Mas amor não é. De certeza, que não é."

Tenho amigos que são uns verdadeiros poetas... Reflexão retirada do página de Facebook de um deles. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Balanço da semana

Balanço geral: Estas últimas semanas não têm sido fáceis. Ainda não me sinto eu. Ainda estou revoltada, triste e ansiosa e vi-me, de um dia para o outro, recuar três meses no tempo. A sensação é horrível e traz medo, indecisão e a necessidade de escolhas que não quero fazer e que nem sei como fazer. Ando num período de reflexão sobre alguns aspetos da minha vida. E não, não queria nada nesta fase ter mais uma crise existencial e emocional. Queria paz e estabilidade para me concentrar na tese e nos artigos que tenho que escrever. Sinto uma necessidade urgente em resolver aquilo que sei que pode ser resolvido (porque há outros assuntos que apenas têm de se ir gerindo e que não têm resolução imediata) mas parece que tenho algo a puxar-me para trás, algo extremamente pesado, que me prende, quando a minha vontade é andar pa frente e lutar. Isto transtorna-me, perturba-me e deixa-me com um aperto no peito tão forte que há momentos em que mal consigo respirar. Desde há uns anos que a minha vida isto: dois, três meses de liberdade, de felicidade, de momentos em que sou verdadeiramente eu, a MC sorridente, simples, descontraída e de bem com a vida, para depois surgir um longo período de ansiedade, medos, infelicidade, instabilidade, em que apenas vou tentando gerir as coisas, procurando não me perder como já aconteceu no passado. E o que custa é que todas estas crises são diferentes. Umas mais difíceis e duras do que outras, mas sempre diferentes e por isso tão perturbadoras. Porque todas elas representam aprendizagem à minha custa, mudança (boa e má) mas também crescimento pessoal. Vendo assim, as consequências nem me parecem más. Mas o percurso, o caminho, desta vez, está a ser demasiadamente solitário, duro e está a trazer demasiadas perdas. Perdas que não quero que aconteçam. E tudo isto a um ritmo tão alucinante que é impossível não ter todos os dias a sensação constante de falta de controlo e de fuga das rédeas da minha vida. Mas sou uma crente. Sei que vai passar. Sei que vou acabar por resolver tudo. Não sei antes sofrer, sozinha, para me mentalizar do que tem que ser feito e das consequências que daí virão. Desta vez, estou convencida de que a mudança será realmente grande, que pouca coisa ficará no lugar onde estava ou da forma que era. Não está a ser fácil. É capaz de demorar, mas tudo se vai compor. 

Evolução do PhD: A recolha de dados está em stand by por causa das férias da minha amostra, mas está praticamente completa. Artigos e escrita é que nem vê-la. Tenho andado ocupada a trabalhar na organização de um evento internacional que irá decorrer na próxima semana e no qual tenho um papel importante. Brevemente contarei mais novidades ;)

Saúde: Mental, está bom de ver que não anda grande coisa. Com trabalho para a organização do evento, doutoramente, pressões familiares e crise existencial e emocional, sinto-me um farrapo! Cansadíssima, esgotadíssima e a precisar muito, muitíssimo de descanço. A coisa boa no meio disto é que tenho conseguido manter os meus treinos :) Corridinhas ao ar livre de 5kms que me têm sabido pela vida! 

Vida social: O querido mês de Agosto significa momentos com família que habitualmente não se encontra noutras alturas do ano. Assim como representa também o regresso de muitos amigos atualmente emigrados pela Europa e afins, ou seja, mais do que motivos para festa. Tenho também procurado comciliar alguns encontros porque preciso de um escape aos problemas que se passam dentro de casa... o pior é quando os problemas surgem também fora dela. Desde festas de aniversários, feira medieval, febre de sábado à noite e finalmente uns diazinhos de praia (dois mas que foram super bons) não me posso queixar. Pago tudo isso com poucas de descanço porque o trabalho continua a existir e a ter que ser feito. Mas há olheiras que valem a pena. 

Amor: Infelizmente, um dos problemas que encontro fora de casa. Está a ser demasiadamente mau lidar com mais criancices que mais não fazem do que matar qualquer restia de esperança de voltar a encontrar o bem estar que um dia já chegámos a ter. Uma das perdas que não queria ter, mas infelizmente não encontro outra solução para ela. 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mudanças impercetíveis

A noite foi de regresso mas, ao contrário do esperado, não de reencontro. E também ao contrário do esperado, a noite foi de festa, boa disposiçao e descontração... mas não para mim. O meu corpo estava lá. Mas a minha essência... essa tinha partido há muito. Bastou uma pergunta para mudar tudo. Revelações atrás de revelações. “Não. Pára. Eu não quero ouvir mais nada.” A confirmação de muito do que eu sempre soube mas nunca quis aceitar. “Eu não precisava disto agora.” O destruir de muitas expectativas. O ter que mentir, dar a volta, disfarçar. Uma conversa que deveria ver como positiva e pensar que apesar de concordar com muita coisa, de ter muito de verdade, tratou-se também da partilha de perceções de alguém que não imagina sequer o outro lado da história, o lado que teve a sua melhor fase e evolução e que pareceu estar realmente bem escondido, pois esse lado foi descrito como “aí já pareceu estar tudo resolvido, já não se passava nada.” Mas foi nesse “aí” que se andava a passar tudo. Não queria que esta conversa fosse o fim. Havia ainda uma restia de esperança. A esperança do reencontro... que, apesar de todos os medos e de todo o peso das (in)certezas desta conversa, poderia revelar-se bastante bom. Mas o poder desta conversa foi mais forte. Influenciou-me negativamente. E do outro lado o comportamemto também não foi dos melhores. Talvez a expectativa de um tratamento especial, os ciúmes das novas ligações estabelecidas durante a ausência, os ciúmes da brincadeira com os outros, traduziram-se em criancice e falta de respeito que não estou disposta a aturar mais. O meu presentimento de que esta história ainda teria mais capítulos mas um pouco mais positivos parece-me estar longe de acontecer. Há novamente revolta, mágoa, tristeza e dúvidas. Mas os motivos são diferentes, a disposição para a luta são diferentes e eu própria estou diferente...  surpreendentemente, ao contrário do esperado.

sábado, 2 de agosto de 2014

Hoje é o dia...



Hoje é um dia de dúvidas, medos e de expectativas boas e más.
Hoje é o dia em talvez fique a saber se vamos retomar o ponto em que ficámos, se vamos começar novamente do zero ou se nem começar vamos, deixando tudo como está. Mas como está não quero. Quero decisões. Quero respostas. Quero sim ou sopas. 
Hoje é o dia em que quero um sorriso, um abraço e um beijo. De início, fim ou continuidade. Não interessa.
Hoje é o dia. Hoje é o dia do regresso e do reencontro.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Finalmente encontrei a peça que faltava no puzzle


“És a melhor maneira de viver. Podia dizer-te que te quero por tudo o que és. Mas estaria a mentir. Quero-te por tudo o que sou contigo. Quero-te pelo que sou. Porque me sinto, em ti, a pessoa que quero ser. És a minha melhor maneira de viver. Quero-te por egoísmo. É isso. Quero-te por egoísmo. Espero que me queiras pelo mesmo motivo.”

In "Prometo Falhar" de Pedro Chagas Freitas


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Dos olhos azuis... Mr. Freud, I have a problem

Afinal parece que as conversas e momentos com esses olhos azuis, provocadores, ardentes e safados que cheguem tocaram-me mais do que aquilo que pensei. Afinal, o meu desinteresse era interese negado. Mais uma vez ouço que sou espetacular, que sou esta e aquela, mas escolhem a outra... sendo que a outra neste caso é literalmente uma criança sem sal e do que já pude ver, birrenta. Definitivamente, eu tenho um problema. Um problema chamado independência, determinação e uma postura que leva a crer que não preciso de nada nem de ninguém. Diz que intimido as pessoas... Então pergunto-me... desde quando é que o chamado sexo forte deixou de gostar de agarrar o touro pelos cornos e domar a besta? Para onde foi a coragem e a adrenalina do desafio de uma bela luta? Desde quando é que o "ter que se esforçar" equivale a desistir? E quando é que isso se tornou a norma? Dr. Freud, ensina-me a ser depende e carente, caso contrário por este andar bem que fico solteira para sempre!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

É mesmo isto...



“Dois complicados, complexos e totalmente opostos. Mas ela tem alguma coisa que te faz voltar. E tu, por incrível que pareça, tens algo que não deixa ela ir.” by Lohanny (retirado daqui)