Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Guardar o que é bom de guardar

Quando se termina uma relação, por vezes, há sempre coisas que ficam por dizer. Pensamentos que na altura achamos que não valem a pena ser ditos para não pioraras coisas, ou porque o choque do que está a acontecer nos impede de falar. O tempo passa, mas essas palavras repentem-se em looping na nossa cabeça. Nuns primeiros tempos, irrompem os nossos pensamentos e as mais pequenas coisas do dia a dia. Às vezes vem associada a raiva (primeiro) e a tristeza (depois). Mas aprender com o que aconteceu (ou não aconteceu), com o correu mal e bem, retirar disso coisas positivas e aprendizagens, chama-se maturidade e crescimento. Para mim esta é a parte que custa. Não é o acabar. É o refazer de um dia a dia em que o outro já não existe. É o refazer-me, procurando "guardar só o que é bom de guardar"... Contigo aprendi a dar-me mais valor; tomei consciência dos meus medos. Medos que não quero mais que se repitam ou que me impeçam de ir mais além; aprendi o que não fazer; aprendi que quando dói e nos maltratam, não é amor e que devemos ficar por aí. Aprendi, que quando realmente se quer e quando ambos querem, tudo é possível... mas quando a vontade é desigual, o outro acaba invariavelmente magoado e, pior ainda, desrespeitado. Aprendi a lutar pelo que quero. Aprendi e continuo a aprender. Magoaste-me muito... mais do que algum um dia o fez. Mas a raiva há-de passar. Sempre passa... E haverá então espaço para memórias especiais de momentos e de alguém que numa determinada altura da nossa vida nos/me fez feliz. 

Sem comentários:

Enviar um comentário