Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Amanhã há mais

"Eu acho que gente que faz e faz muito tem muito valor. Reclama, claro, mas com direito. Porque luta, porque luta muito e por vezes não consegue. Mas hoje desiste (ou faz uma pausa) mas amanhã retoma. E volta a lutar." 
"Mensagem dos Anjos", do blog "Ronhonhó, ronhonhó, ronhonhó"


Ao ler o texto, dei por mim a recuar dois anos atrás na minha vida. Recuei a uma altura em que senti exatamente o mesmo. Em que passei pela mesma sensação, pela perceção e compreensão das escolhas - dos outros - que em muito contribuiram para as minhas. Tinha caído, mas estava-me a erguer, estava a acordar. Desde então que que acordar se tornou sinónimo de luta. Não que antes não o fosse. Mas agora era diferente. Com a queda arrastei muita coisa pelo caminho. Era preciso reconstruir - a minha pessoa e o mundo à minha volta. O meu mundo. Desde o momento em que decidi acordar e lutar, que tem sido uma luta diária. Umas vezes sucedidas, outras nem por isso. E pelo meio nasceu este "The never-ending fight". Porque desde sempre a senti. Porque depois deste novo acordar percebi que o que defini querer para mim, porque o mereço, porque sou esforçada em tudo o que faço, porque sou dedicada, exige esta luta. Porque é uma luta interna pelo querer ser melhor (não do que os outros, mas melhorar-me enquanto pessoa) e pelo querer fazer melhor. Passei (continuo a passar) por coisas complicadas. Mas continuo a tentar e continuarei, mesmo quando todos os esforços parecem em vão. Hoje foi um desses dias. Foi um dia que apeteceu desistir. Portanto, hoje faço uma pausa. Vou dar-me o dascanso que preciso. Recuperar forças. Amanhã é outro dia. Amanhã há mais. 

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