Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

sábado, 23 de agosto de 2014

Olá Innsbruck!!

Por uma semaninha (de muito, muito trabalho) esta será a minha localização. Está tempinho fresquinho, parece início de Outuno e já tenho os pés inchados e com bolhas de tanto andar... mas vale a pena que a vista é fantástica! 


De malas aviadas!

Eis o motivo do meu desaparecimento nos últimos dias. Entre malas por fazer e trabalhos para terminar não deu tempo para aqui vir... A pergunta é: E para onde vais MC???

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dá que pensar...


"O amor. 
Durante anos da minha vida trabalhei com o desamor. Anos a trabalhar com pessoas que se separam, que sofrem por amor. Pelo meio, tive também eu experiências de desamor e uma pergunta me ficou sempre na cabeça, escondida e secreta. 
Como se sabe se o amor existe? A pergunta, apesar de aparentar ser parva, é de difícil resposta. 
Hoje, agora, neste momento, sei que o amor existe quando, numa sincronia perfeita, amas como o outro se ama a si próprio, quando amas como te amas a ti próprio e quando amas a união invisível entre o eu e o tu que tem o nome de nós. 
Com um destes elementos em falta, não existe amor. É outra coisa, que eu não sei o que é. Mas amor não é. De certeza, que não é."

Tenho amigos que são uns verdadeiros poetas... Reflexão retirada do página de Facebook de um deles. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dá que pensar...


Balanço da semana

Balanço geral: Estas últimas semanas não têm sido fáceis. Ainda não me sinto eu. Ainda estou revoltada, triste e ansiosa e vi-me, de um dia para o outro, recuar três meses no tempo. A sensação é horrível e traz medo, indecisão e a necessidade de escolhas que não quero fazer e que nem sei como fazer. Ando num período de reflexão sobre alguns aspetos da minha vida. E não, não queria nada nesta fase ter mais uma crise existencial e emocional. Queria paz e estabilidade para me concentrar na tese e nos artigos que tenho que escrever. Sinto uma necessidade urgente em resolver aquilo que sei que pode ser resolvido (porque há outros assuntos que apenas têm de se ir gerindo e que não têm resolução imediata) mas parece que tenho algo a puxar-me para trás, algo extremamente pesado, que me prende, quando a minha vontade é andar pa frente e lutar. Isto transtorna-me, perturba-me e deixa-me com um aperto no peito tão forte que há momentos em que mal consigo respirar. Desde há uns anos que a minha vida isto: dois, três meses de liberdade, de felicidade, de momentos em que sou verdadeiramente eu, a MC sorridente, simples, descontraída e de bem com a vida, para depois surgir um longo período de ansiedade, medos, infelicidade, instabilidade, em que apenas vou tentando gerir as coisas, procurando não me perder como já aconteceu no passado. E o que custa é que todas estas crises são diferentes. Umas mais difíceis e duras do que outras, mas sempre diferentes e por isso tão perturbadoras. Porque todas elas representam aprendizagem à minha custa, mudança (boa e má) mas também crescimento pessoal. Vendo assim, as consequências nem me parecem más. Mas o percurso, o caminho, desta vez, está a ser demasiadamente solitário, duro e está a trazer demasiadas perdas. Perdas que não quero que aconteçam. E tudo isto a um ritmo tão alucinante que é impossível não ter todos os dias a sensação constante de falta de controlo e de fuga das rédeas da minha vida. Mas sou uma crente. Sei que vai passar. Sei que vou acabar por resolver tudo. Não sei antes sofrer, sozinha, para me mentalizar do que tem que ser feito e das consequências que daí virão. Desta vez, estou convencida de que a mudança será realmente grande, que pouca coisa ficará no lugar onde estava ou da forma que era. Não está a ser fácil. É capaz de demorar, mas tudo se vai compor. 

Evolução do PhD: A recolha de dados está em stand by por causa das férias da minha amostra, mas está praticamente completa. Artigos e escrita é que nem vê-la. Tenho andado ocupada a trabalhar na organização de um evento internacional que irá decorrer na próxima semana e no qual tenho um papel importante. Brevemente contarei mais novidades ;)

Saúde: Mental, está bom de ver que não anda grande coisa. Com trabalho para a organização do evento, doutoramente, pressões familiares e crise existencial e emocional, sinto-me um farrapo! Cansadíssima, esgotadíssima e a precisar muito, muitíssimo de descanço. A coisa boa no meio disto é que tenho conseguido manter os meus treinos :) Corridinhas ao ar livre de 5kms que me têm sabido pela vida! 

Vida social: O querido mês de Agosto significa momentos com família que habitualmente não se encontra noutras alturas do ano. Assim como representa também o regresso de muitos amigos atualmente emigrados pela Europa e afins, ou seja, mais do que motivos para festa. Tenho também procurado comciliar alguns encontros porque preciso de um escape aos problemas que se passam dentro de casa... o pior é quando os problemas surgem também fora dela. Desde festas de aniversários, feira medieval, febre de sábado à noite e finalmente uns diazinhos de praia (dois mas que foram super bons) não me posso queixar. Pago tudo isso com poucas de descanço porque o trabalho continua a existir e a ter que ser feito. Mas há olheiras que valem a pena. 

Amor: Infelizmente, um dos problemas que encontro fora de casa. Está a ser demasiadamente mau lidar com mais criancices que mais não fazem do que matar qualquer restia de esperança de voltar a encontrar o bem estar que um dia já chegámos a ter. Uma das perdas que não queria ter, mas infelizmente não encontro outra solução para ela. 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Let the weekend begin!


Trabalhei que me fartei esta semana (quando achava que iria ser uma semana calma e com praia pelo meio). Lidei com problemas familiares, enfreitei mais uma crise existencial (ainda cá mora, mas está um pouco melhor), refleti (muuuito!), repensei objetivos, sonhos, amizades, pessoas, coisas do dia a dia. Chorei, aliviei a sensação de esmagamento e asfixia, respirei fundo e decidi olhar em frente e continuar a lutar. 
Segunda há mais. Hoje e até domingo à noite meto uma pausa. Mereço descanço. 

Hoje acordei e disse...


Para quem me lê, peço desculpa, não é dirigido a nenhum de vocês. Para quem me lê, sabe que a minha disposição não tem andado das melhores. Para quem me lê e já teve a coragem de mandar todos (ou alguém) com todas as letrinhas à merda e sabe o bem que isso faz, parabéns!!! Apresentem-se, se quiserem, terei todo o gosto em vos conhecer e aprender como se faz! Vontade não me falta. Falta-me é capacidade para. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Maldito medo! (ou será apenas cansaço?)


E eu sinto-me a morrer, a perder a minha energia e alegria de viver, cada vez mais asfixiada, já sem saber se é pelo contexto, se é pelos demónios que eu própria fui criando e alimentando na minha cabeça. Sinto-me a rebentar por dentro e prestes a explodir por fora. O que me detem? O medo. Esse maldito medo de quebrar as regras, de desagradar, de ficar mal vista, de faltar às responsabilidades, disto e daquilo. Medo da mudança - algo que nunca tive e agora sinto ter. Medo. Medo. Medo e revolta. Porque não quero estar assim, porque não quero sentir-me assim, porque esta não sou eu, porque esta não é a pessoa em que me quero transformar. As minhas escolhas de vida estão em a atraiçoar. E eu, a mais cruel e dura juíza de mim mesma, não consigo deixar de me autoculpabilizar, autocriticar negativamente, não consigo ver o copo meio cheio como é meu lema de vida. Espero que hoje seja só um dia mau. Um dia mais desesperado e que amanhã esteja um bocadinho melhor. Vou tentar fazer por isso. Mas hoje, hoje não. Hoje não consigo. 

Hoje acordei e disse...


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Já treinaste hoje?


Hoje foi O dia! Aumentei a carga dos alteres passando dos 3,5kg para os 5kgs depois de mais uma corrida ao ar livre em que finalmente passei a barreira dos 4kms sem parar! Apesar de não andar a falar aqui sobre isso tenho cumprido o meu desafio da corrida ao ar livre. Próxima etapa - chegar aos 6kms e aos 8kgs! E tudo isto sem precisar de ginásio! Adoro!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Hoje, acordei e disse...


"Vou acabar o doutoramento com um fúria enorme de viver"



Não quero perder a minha energia, alegria, espontaneidade e força de viver, mas há dias em que sinto que isto está a levar o mais genuíno de mim. Tantos sonhos, tanta coisa que gostava de fazer e que tenho em stand by por causa disto. Não quero desanimar. Não agora que faltam três meses e meio para o fim. 

RIP Robin Williams



Estou triste, mas triste... mais uma para agudizar o meu mau-estar. Que grande perda :( 
Não consigo sequer processar :(


sábado, 9 de agosto de 2014

Dá que pensar...

Estão demasiadas coisas a mudar e a acontecer na minha vida. Tantas que nem sei mais o que pensar, fazer ou sentir. Estou sem vontade para o blog, sem vontade para o doutoramento, sem vontade para nada. Andava tudo a correr tão bem... Estava tudo tão bem... E de um dia para o outro, andei dois meses para trás. E agora? Vão passar mais 6 meses de luta até que as coisas boas voltem a acontecer??? Terei de passar por tudo outra vez? Será que as coisas têm mesmo de ser assim? E enquanto isso? Entrarei no modo robôt novamente, sempre com aquela sensação de vazio, medo, tristeza e aperto no coração? Sou forte, mas não sou de ferro e desta vez sinto-me realmente perdida, sem apoio, sozinha e sem saber o que fazer. Desta vez, está a ser difícil, demasiadamente difícil dar a volta. 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mudanças impercetíveis

A noite foi de regresso mas, ao contrário do esperado, não de reencontro. E também ao contrário do esperado, a noite foi de festa, boa disposiçao e descontração... mas não para mim. O meu corpo estava lá. Mas a minha essência... essa tinha partido há muito. Bastou uma pergunta para mudar tudo. Revelações atrás de revelações. “Não. Pára. Eu não quero ouvir mais nada.” A confirmação de muito do que eu sempre soube mas nunca quis aceitar. “Eu não precisava disto agora.” O destruir de muitas expectativas. O ter que mentir, dar a volta, disfarçar. Uma conversa que deveria ver como positiva e pensar que apesar de concordar com muita coisa, de ter muito de verdade, tratou-se também da partilha de perceções de alguém que não imagina sequer o outro lado da história, o lado que teve a sua melhor fase e evolução e que pareceu estar realmente bem escondido, pois esse lado foi descrito como “aí já pareceu estar tudo resolvido, já não se passava nada.” Mas foi nesse “aí” que se andava a passar tudo. Não queria que esta conversa fosse o fim. Havia ainda uma restia de esperança. A esperança do reencontro... que, apesar de todos os medos e de todo o peso das (in)certezas desta conversa, poderia revelar-se bastante bom. Mas o poder desta conversa foi mais forte. Influenciou-me negativamente. E do outro lado o comportamemto também não foi dos melhores. Talvez a expectativa de um tratamento especial, os ciúmes das novas ligações estabelecidas durante a ausência, os ciúmes da brincadeira com os outros, traduziram-se em criancice e falta de respeito que não estou disposta a aturar mais. O meu presentimento de que esta história ainda teria mais capítulos mas um pouco mais positivos parece-me estar longe de acontecer. Há novamente revolta, mágoa, tristeza e dúvidas. Mas os motivos são diferentes, a disposição para a luta são diferentes e eu própria estou diferente...  surpreendentemente, ao contrário do esperado.

sábado, 2 de agosto de 2014

Hoje é o dia...



Hoje é um dia de dúvidas, medos e de expectativas boas e más.
Hoje é o dia em talvez fique a saber se vamos retomar o ponto em que ficámos, se vamos começar novamente do zero ou se nem começar vamos, deixando tudo como está. Mas como está não quero. Quero decisões. Quero respostas. Quero sim ou sopas. 
Hoje é o dia em que quero um sorriso, um abraço e um beijo. De início, fim ou continuidade. Não interessa.
Hoje é o dia. Hoje é o dia do regresso e do reencontro.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Friday night... time to party... or not


Planos acertados há mais de uma semana. 1 de Agosto. Portanto, esperava-se calor e bom tempo... Telefone toca: "Está a chover e assim não dá que aquilo não tem abrigo"... bahhh...

 ... ou não!!! Gosto muito das pessoas com quem tinha combinado, gosto imenso de sair à noite e cada vez mais gosto de sair às sextas. Mas hoje... hoje queria apenas tempo para mim. Para fazer aquilo que gosto. Ver uma série, um filme, ler um livre ou simplesmente fazer coisa nenhuma e tirar algum tempo para refletir. Contrariamente ao que era habitual, que nunca perdia uma oportunidade para sair de casa, principalmente numa noite de Verão, fizesse calor ou frio, estivesse ou não a chover, dou cada vez mais por mim a desejar ficar por casa. Não acontece muitas vezes (e ainda bem!). Mas acho que como passo tanto tempo dedicada ao doutoramento e aos problemas familiares que ultimamente têm surgido que, quando surgem assim umas horinhas como hoje (sim apenas umas horas), sinto uma necessidade enorme de estar sozinha comigo mesma, com as minhas minhocas e os meus fantasmas e colocar algumas ideias no lugar. E nem imaginam o bem que isto me sabe!