Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Quem sou eu?

Ao repetir para mim mesma esta pergunta só me veio aquele som de escárnio à cabeça "PPPfffffff" "Se eu soubesse - se é que alguma vez vou saber - provavelmente não teria entrado nesta aventura da blogosfera!" A verdade é que por incrível que pareça, agora, mais velha - mas ainda uma jovem - tenho muito mais dúvidas e incertezas acerca de mim e do que me rodeia do que alguma vez me lembro de ter tido na adolescência. Aliás, até há bem pouco tempo - agora que penso não tão pouco quanto isso - cerca de um ano e meio ou dois atrás achava-me uma pessoa extremamente segura, determinada, cheia de certezas, que sabia o que queria e isso notava-se.

Atualmente sinto-me um caracolzinho ou tartaruguinha bem escondidinha na sua carapaça com medo de pôr a cabeça de fora. Estou bastante melhor, tendo essa melhoria começado em Setembro de 2012 (num próximo post poderei falar sobre esta altura) e acho que desde aí tenho feito um esforço eeeenoooorme por me manter, no mínimo, um pouco mais à espreita, um pouco mais "saída da casca", um pouco mais eu. 

Qual eu??? Pois isso é o que espero vir a descobrir um pouco melhor e acho que o blog será uma ajuda já que a dada altura (e ainda sem perceber muito bem como) sinto que me perdi (ou terei apenas crescido sem ter dado conta e não reconheça este novo eu??? Será por isso que me sinto tão estranha comigo mesma???)  

Para todos os efeitos, e para que se possa perceber posteriormente, o que poderá vir aí (que nem eu ainda sei muito bem) posso começar por aquelas características gerais. 

Fisiologicamente falando, sou do sexo feminino e tenho atualmente 26 anos de idade. Sou natural de uma aldeola à beira mar plantada, completamente estagnada no tempo e que ultimamente tem aparecido na televisão pelos piores motivos, mas sem dúvida dotada de uma beleza natural imensa (apesar de as imagens na tv não o mostrarem). 

Em termos profissionais, diz o diploma que fui bem sucedida no Mestrado Integrado em Psicologia da Saúde. Escolha acertada ou não, sinceramente não sei. Acho que já tive muito mais certezas do que as que tenho agora, mas creio que isso vem da situação em que me encontro: sim, pertenço ao grupo dos quase 17% de desempregados em Portugal. Antes, tive apenas uma única experiência profissional que se revelou muito gratificante, mas esgotante e exploradora. No entanto, descontente da vida com as minha dúvidas acerca do futuro na psicologia, em algum momento da vida, devo ter achado que a resposta estava na realização de um doutoramento! E cá estou eu no terceiro ano de sofrimento, desespero e de pura insanidade que cada vez mais acho que em muito terá igualmente contribuído para a degradação do meu ser! Mas alguma coisa de positivo tenho de continuar a ver nisto para mesmo nos momentos de maior vacilo, ter mantido esta luta. 

Emocionalmente falando... sinto-me uma lástima LOL até me fica mal... (é para que vejam que afinal o mito "quem vai para psicologia é para resolver os seus próprios problemas" não passa disso mesmo: um mito!!!) 
Eu costumava definir-me como uma rapariga alegre, bem disposta, otimista, crente, determinada... Agora, apesar da máscara social parecer mostrar isso, por dentro não sinto nada disso... sinto-me uma lástima! E não quero isto para mim! Esta não sou eu! (Ou serei a de sempre mas apenas alguém um pouco menos otimista e crente??)

Sobre os meus interesses falarei mais pa frente que já estou farta de falar de mim e neste restinho de dia quero descontrai com mais um episódio de...

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