Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Would you be my valentine?


Há dois anos atrás marcaste este dia ao mostrares-me este vídeo. Eu, completamente alheada destas coisas, agradeço-te até hoje por o teres feito e por teres sido TU a mostrares-me e não outra pessoa. Lembro-me como se fosse ontem da nossa conversa. Lembro-me de ter ficado mais uma vez perplexa com a tua perspicácia. "Serei eu transparente?" Como era possível, alguém que conhecia há tão pouco tempo, conhecer-me tão bem? Como era possível não só teres acertado na minha frase favorita do vídeo, como saberes os motivos porque me identifiquei com ela? 

Dois anos depois voltas a marcar este dia. "Tens ocupado os meus pensamentos"... O quê???? Já te conheço para desconfiar que não é coincidência teres ressuscitado das cinzas, que nem Fénix renascida, especialmente neste dia. Há uns meses atrás prometi a mim mesma que nunca mais te escreveria. Encerrei-te na minha vida. Pus-te um ponto final. Foste matando qualquer réstia de sentimento com a tua indiferença, com o teu desrespeito. E da tua indiferença, nasceu a minha. Deixei-te ir. A distância fez de nós dois estranhos e criou um vazio difícil de lidar... A tua ausência consome-me. Porque mesmo ausente continuas por aqui. Porque mesmo não falando, não quer dizer que não digas. 

Deixei que a distância e o tempo fizessem o seu papel... julgando eu que era ajudarem-me a esquecer-te. Talvez tenham razão quando dizem que é no momento que paramos de correr atrás, que vêm atrás de nós. Que se deixarmos ir e voltarem de novo a entrar na nossa vida é porque assim tem de ser. Que é a eminência da perda que faz despertar o monstrengo. Por breves instantes acreditei que "quando é para dar certo, até os ventos sopram a favor". Parte de mim gostava que de facto assim fosse. Mas a outra metade tem uma ferida aberta que não me deixa acreditar e mantém uma análise fria e sem floreados acerca do teu comportamento. O que queres tu de mim novamente? Se não for, nunca saberei. Depois de hoje logo se verá. 





Sem comentários:

Enviar um comentário