Razão ou emoção? Talvez uma das mais antigas lutas da humanidade... o melhor mesmo é tentar equilibrar as duas

terça-feira, 8 de julho de 2014

Balanço da semana

Balanço geral: Sim, por aqui os dias continuam a correr a mil à hora, daí que o balanço só seja feito hoje. Até porque só hoje é que estou a poder ter um bocadinho de tempo para parar, sem poder efetivamente parar. Sinto uma energia alucinante a correr neste corpinho. Um "não posso parar, não posso parar!" em looping na minha cabeça o tempo todo. Sinto que montes de coisas importantes a acontecerem no mundo à minha volta e eu sem me aperceber delas ou sem tempo para as processar. Sinto-me um turbilhão de emoções com tanta mudança e episódios a sucederem-se na minha vida. Pergunto-me por quanto mais tempo conseguirei manter este ritmo e tremo só em pensar nas consequências e boas e más que este ritmo me pode trazer. 

Evolução do PhD: Pumbas!!!! Barreira dos 500 questionários ultrapassada! Não poderia estar mais contente. Mais uns 200 e está feito! Mas estou farta de tanta viagem, farta de tanto carro, farta de tanto telefonema, farta de aturar pessoas com a mania que têm o rei na barriga. Por outro lado tenho-me cruzado com pessoas realmente prestáveis e simpáticas. Há que continuar o bom trabalho. Está a dar resultado. Artigos é que nem lê-los, nem escrevê-los. 

Saúde: Apesar de ter entrado no modo auto-estrada em termos de ritmo quotidiano, consegui recuperar a paz enquanto durmo, o que me deixa muito mais calma e tranquila. No entanto, as 5/6horas de sono por noite continuam a parecer-me pouco, muito pouco mesmo e há dias em que sobrevivo graças ao café! Compensa o facto de ter conseguido voltar aos treinos que é quanto baste para libertar toda a cafeína deste corpinho e aterrar que nem um passarinho na cama. 

Vida social: Este ritmo não permite grandes arejos e o a quantidade de trabalho que tenho também não. Cafezinhos à noite já eram, saídas até de manhã então é que nem pensar! E para cúmulo passei o fim de semana completamente sozinha em Braga, a empacotar as tralhas de 4 anos de permanência naquela casa... Acho que não me lembrava de alguma vez me ter sentido tão só nesta vida e é de facto uma sensação horrível. Resultado: apressei-me a arrumar as coisas e apareci de surpresa no pic-nic dentro de casa (maldita chuva!!!!) no domingo à tarde, aproveitando, assim a companhia do grupinho de sempre. 

Amor: Não sei mais o que pensar e honestamente, prefiro nem o fazer atualmente. Por um lado, procuro proteger-me com pensamentos negativos e baixas expectativas, pelo outro surpreendo-me com pessoas do passado. Poderão as pessoas realmente mudar ao ponto de se tornarem confiáveis, fiéis e uma boa companhia? Ilusão e/ou teimosia: o que podem ambas fazer a oportunidades que, embora nunca tenham sido credíveis, ultimamente se tenham vindo a transformar em algo muito viável? 

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