Sinto-me emocionalmente esgotada! A minha luta para me
encontrar está a tornar-se uma vitória cada vez maior. Finalmente estou
novamente em mim. Sinto-me a ser eu... numa versão diferente em algumas coisas,
mas eu, na minha essência e isso tem um siginificado absolutamente brutal nesta
altura do campeonato! No entanto, há dias menos bons e sexta, não é que tenha
sido um dia mau, foi um dia emocionalmente esgotante por tantos altos e baixos.
Acordei esquisita, estranha, triste. Acho que é cansaso mas até ao dia 19 de
Abril tenho uma meta muito importante a alcançar para o meu doutoramento e
quero mesmo, mesmo muito alcançá-la! Depois passou, fiquei bem disposta, mas ao
aperceber-me da trabalheira que vou ter a preparar uma aula para a próxima
semana fiquei apreensiva. Fui dar uma aula. Correu bem, senti-me super
satisfeita, para logo de seguida descer nesta escala de motivação com um mega
trambolhão que dei a caminho de casa! Estou lesionada num pé e não sei se
poderei ir a aula especial de cycling que queria muito ir e pior!!! com a queda
risquei a minha mala fofa, camel, linda, NOVA! Fiquei mais fula com isto do que
com a queda! Continuei a sentir-me tensa. Precisava descansar. Fui um bocadinho
ao shopping para espairecer e vir trabalhar depois mais ao final do dia. Não
consegui. O passeio descontraiu um pouco, mas continuava triste, estranha. Como
não me sentia com vontade de trabalhar fui um bocado até ao face. Comentei com
uma amiga minha como me estava a sentir e ela acertou na muche sobre o que se passava... umas fotos que apareceram no mural
de alguém que já foi muito especial para mim e que levou uma parte do meu Eu
fragmentado a subir a toda a velocidade bem lá do fundo do iceberg para a ponta
mais à tona. Estivemos a conversar para tentarmos perceber o que se passava
(isto de duas psicólogas a falarem sobre pensamentos e emoções uiii nem queiram
saber!!) e foi um momento excelente! De confrontação, revelação, assimilação e
unificação. Rever aquela pessoa, assim feliz, não me fez pensar nela... tenho a
certeza de que já não sinto nada por ele... mas fez-me pensar no que não fiz,
no que agora sei que falhei e porquê e fez-me sentir culpada. Uma culpa não
resolvida , que, sem eu saber, tinha a capacidade de me perturbar imenso e que
ontem numa conversa, sem dúvidas, emocionalmente esgotante, ficou esclarecida e
resolvida. Este momento obrigou-me a pensar a sério sobre o assunto e escrever
e debater com essa minha amiga foi verdadeiramente esclarecedor. Sinto que
houve mais uma peça solta que se encaixou e é impressionante como depois disto
fiquei bem novamente! Só lamento não ter sido suficiente para me motivar a
trabalhar já que entretanto as dores no pé aumentaram e muito!!! e com esta
ansiedade toda o meu estômago deu o nó e estava-me a sentir realmente
desconfortável. Que dia de mega altos e baixos! Deitei-me novamente
cansadíssima e esgotada... mas pelo menos bastante melhor comigo mesma!
Fico feliz por ti. Todos temos fases menos boas, menos felizes, mas com o tempo e com esforço conseguimos reerguer-nos.
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